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Chicão fica com braçadeira e aposta em Timão vivo sem galácticos

Novo capitão promete cobrança pesada, quer dividir missão de liderar o elenco e acredita que Timão pode viver sem Ronaldo e Roberto Carlos

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16/02/2011 às 11h49

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Chicão após treinamento do Corinthians
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Chicão é a timidez em pessoa. De poucas palavras e avesso às câmeras, o zagueiro do Corinthians não concede entrevistas sozinho na sala de imprensa do CT Joaquim Grava por ter vergonha. Sempre precisa falar com um outro jogador ao lado. Mas quando o assunto é a liderança em campo, o defensor se transforma. Sem Ronaldo, a braçadeira de capitão agora é dele e com promessa de não aliviar para os companheiros.

– Estou bastante honrado em ser capitão. Pode ter certeza que vou cobrar bastante. Serei chato. Mas não é porque sou capitão que só eu tenho que conversar. O Alessandro tem experiência, o Jorge também pode falar. Temos que entrar em acordo no campo e um cobrar o outro – afirmou.

Ao lado de Alessandro e Dentinho, Chicão é o único remanescente da equipe que deu início à “era Andrés Sanches” no Corinthians. O trio participou dos momentos mais importantes sob o comando de Mano Menezes: os títulos da Série B do Campeonato Brasileiro (2008), Copa do Brasil (2009) e Campeonato Paulista (2009).

A experiência, aliás, faz Chicão já tentar projetar a vida do clube sem Ronaldo e Roberto Carlos, as principais estrelas das últimas temporadas. O zagueiro reconhece a importância dos pentacampeões, mas lembra que o Timão tem condições de conquistar títulos sem a presença deles nos gramados.

– Não temos que responder para ninguém. Temos que fazer o nosso trabalho. Eles farão falta, mas jogamos sem eles, como no clássico (contra o Palmeiras), e conseguimos uma boa vitória. Temos que seguir em frente – ressaltou.

Chicão assume a braçadeira em um momento complicado. Depois de passar 2010 sem títulos, o Corinthians inicia 2011 com problemas. O time disse adeus à Libertadores, grande projeto da temporada, e agora se vê obrigado a conquistar o Paulistão ou o Campeonato Brasileiro para salvar o ano e acalmar a Fiel.

– A cobrança sempre vai existir. Claro que não queríamos ficar fora da Libertadores, mas, infelizmente, aconteceu a eliminação. Agora, temos que pensar no Paulista e tentar brigar por esse título – completou.
 

GLOBOESPORTE

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