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VÍDEO: Influência da política? Camisas branca e azul da seleção vendem mais que a amarela no comércio

A dúvida é se a baixa procura pela tradicional camisa amarela às vésperas da Copa do Mundo do Catar seria por causa da simbologia política que ela adquiriu nos últimos anos ou mera preferência estética

Por Jocivan Pinheiro

14/11/2022 às 17h05 • atualizado em 14/11/2022 às 17h34

Que a camisa verde e amarela da seleção brasileira de futebol se tornou uma espécie o uniforme dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, não dá para negar. Que essas mesmas cores predominam nos protestos antidemocráticos que se espalharam pelo país após as eleições, também é nítido. Mas até que ponto a relação entre a camisa da seleção e o bolsonarismo afeta quem não é bolsonarista?

Segundo a fornecedora de material esportivo Nike, o primeiro lote da camisa azul da seleção brasileira, com referências à onça pintada nas mangas, esgotou em tempo recorde e está sendo a mais vendida nas lojas oficiais do país.

A dúvida é se a baixa procura pela tradicional camisa amarela seria por causa da simbologia política que ela adquiriu nos últimos quatro anos ou mera preferência estética.

Loja de materiais esportivos no mercado público de Sousa (Foto: Igor Rian / TVDS)

O repórter Bruno Rafael visitou algumas lojas e camelôs no Mercado Central da cidade de Sousa para saber como estão as vendas da camisa da seleção às vésperas da Copa do Mundo do Catar. E a constatação é que, de fato, a predileção de cores parece ter mudado.

Na loja Camaleão Rock Street Wear, por exemplo, a camisa branca está saindo mais, seguida da azul. O empresário Pablo Cacau, dono da loja, diz que os preços variam a partir de R$ 30,00.

Já na lojinha onde trabalha a vendedora Neuricelia Oliveira, a azul tem chamado mais a atenção dos clientes. Logo mais à frente, na Novinho Calçados, a branca novamente é a mais procurada.

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