Ex-ator cajazeirense que tem nome de jogadores argentinos não é fã de futebol, mas vai torcer pelos hermanos
Francisco Gabriel Batistuta Medina Bello, hoje com 28 anos, ficou famoso por ter interpretado o personagem Inacim no filme "O Sonho de Inacim", de 2009, dirigido pelo cineasta também cajazeirense Eliézer Rolim
O professor Francisco Gabriel Batistuta Medina Bello e Gualberto Gonçalves, hoje com 28 anos, ficou famoso na sua cidade, Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, por ter interpretado o personagem Inacim no filme “O Sonho de Inacim”, de 2009, dirigido pelo cineasta também cajazeirense Eliézer Rolim (falecido em fevereiro deste ano). No filme, o adolescente Batistuta, com 15 anos, contracena com José Wilker, que interpreta o padre Inácio de Sousa Rolim, fundador de Cajazeiras.
Antes de ganhar notoriedade pelo cinema, Batistuta só era conhecido por causa do seu pai, um paraibano completamente apaixonado pela seleção argentina. Eis a razão pela qual seu nome leva os nomes de dois jogadores argentinos: Gabriel Batistuta, que é o segundo maior artilheiro da Argentina em Copas do Mundo, e Medina Bello, que foi reserva de Batistuta na Copa de 1994, ano em que o professor cajazeirense nasceu.
Do filme para cá, treze anos já se passaram. Batistuta não seguiu na carreira de cinema, se formou em Ciências Sociais e hoje é professor. A paixão do pai pelo futebol e, especialmente, pela seleção argentina não influenciou o cajazeirense. Às vésperas de mais uma participação da Argentina em uma final de Copa do Mundo, ele disse ao portal G1 PB que vai torcer pelos hermanos, mas admitiu que não é fã de futebol.
“Meu pai era meio determinista em relação a algumas coisas. Com os nomes ele também tinha essa tendência. Ele achava que o nome influenciava na formação da pessoa e poderia servir como algo assim. Eu nunca fui muito fã de futebol, não. Eu nunca gostei muito de acompanhar. Por ironia sempre fui um péssimo jogador, brinca.
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Apesar de não ter mais atuado em filmes ou no teatro, Batistuta ainda se engaja na produção cultural. “No momento eu não estou trabalhando enquanto ator, sou professor de Ciências Sociais, só que eu ainda realizo algumas produções culturais independentes. Mas acredito que todo mundo é ator, de certa forma, porque todas as pessoas atuam diariamente. Essa questão da atuação é presente no cotidiano”, disse.
Embora não seja fanático pela Argentina como o pai, Batistuta vai torcer pelos hermanos na final deste domingo, contra a França. “Sempre é bom ver um time latino levantando a taça. Entre torcer por um latino ou por um europeu, eu sempre prefiro torcer para um conterrâneo”.
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