Ex-F1 Emerson Fittipaldi vive situação de falência e tem bens penhorados, segundo TV
Nas dez empresas das quais Fittipaldi tinha participação, há pedidos de penhora, duplicatas e hipotecas que somam dívidas avaliadas em R$ 27 milhões
Uma reportagem especial mostrada no programa ‘Domingo Espetacular’ da TV Record revelou que o campeão da Fórmula-1 e da Fórmula Indy Emerson Fittipaldi está em situação de falência e teve, nesta semana, seus bens penhorados. A emissora exibiu imagens do carro #20 da Patrick com que Emerson foi vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 1989 sendo levado do escritório que o ex-piloto mantém na avenida Rebouças, em São Paulo. Junto com eles, os troféus ganhos ao longo da carreira também vão servir de pagamento das dívidas.
Nas dez empresas das quais Fittipaldi tinha participação, há pedidos de penhora, duplicatas e hipotecas que somam dívidas avaliadas em R$ 27 milhões. Os credores entraram na Justiça exigindo o pagamento pelas prestações de serviços.
Os contratos publicitários de Emerson também foram penhorados, mas nenhum deles acabou encontrado. A Justiça também chegou às fazendas de laranja de Fittipaldi em Araraquara. Por estar largada e abandonada, as frutas não puderam ser penhoradas. Na cidade do interior de São Paulo, o ex-piloto foi proprietário de três empresas, sendo que apenas uma ainda pertence a ele. Em dezembro, foram bloqueados R$ 393 mil de suas contas bancárias. Mas, em 26 contas, foram encontrados apenas R$ 256,13. Outro pedido de bloqueio surgiu em março do ano passado. A Justiça reteve R$ 8.500 de uma dívida de mais de R$ 2,6 milhões. Oficiais de Justiça estiveram nesta semana em um dos endereços do piloto onde funcionava um dos escritórios, que também era uma espécie de museu. A primeira visita aconteceu no fim do ano passado.
Pessoas que sabiam desmontar os carros foram chamadas para levar a Copersucar Fittipaldi, único carro brasileiro da história da F1, e o carro da Indy. Ambos acabaram guinchados. Nem mesmo réplicas de quadros e até cadeiras escaparam da Justiça. Os carros de corrida estão, agora, no autódromo de Interlagos. Eles serão avaliados e leiloados.
A emissora indicou que as dívidas de Fittipaldi começaram com a criação da equipe da F1 nos anos 70. Emerson está numa situação de falência — é um devedor que não tem como saldar suas dívidas, segundo a TV. O alvo agora são os bens que Fittipaldi tem no exterior e que podem ser repatriados para quitação. Emerson tem vindo raramente ao Brasil.
Segundo o site Grande Prêmio, as dívidas também cresceram quando Fittipaldi se envolveu na organização do WEC para realização da corrida de 6 horas em Interlagos. Emerson ficou devendo a grande parte das empresas contratadas, de cathering, informática, sinalização e até mesmo à assessoria de imprensa.
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