Campinense e Cruzeiro só jogam um tempo e empatam sem gols
Duelo de Raposas termina empatado em 0 a 0 e equipes vão voltar a jogar em maio
Depois de um primeiro tempo morno, meio parado e com poucas chances de gol, Campinense e Cruzeiro fizeram um bom segundo tempo no Estádio Amigão, em Campina Grande, e proporcionaram uma etapa final empolgante para quem acompanhou o duelo, que marcou a estreia de ambas as equipes na Copa do Brasil de 2016. Gol que é bom, contudo, nada.
O resultado, assim, não só não evita o jogo de volta do duelo entre Raposas, programado para o dia 4 de maio, como deixa os dois clubes em pé de igualdade para conquistar a classificação para a segunda fase. Pela estrutura e por ser um clube de Série A, o Cruzeiro era amplamente favorito, mas o time misto do Campinense soube se portar bem e segurou o rival. Agora, quem vencer o jogo em Belo Horizonte se classifica. Um novo 0 a 0 e a disputa vai para os pênaltis. Empate com gols classifica os paraibanos.
As duas equipes se preparam agora para as outras competições que participam. O Campinense tem no domingo o Clássico dos Maiorais contra o Treze, seu arquirrival, valendo vaga nas semifinais do Paraibano 2016. E logo na sequência terá os dois jogos das finais da Copa do Nordeste, contra o Santa Cruz (foi justamente estes compromissos que fizeram o Rubro-Negro poupar parte dos titulares). Já o Cruzeiro terá pela frente no final de semana o América-MG, pela semifinal do Campeonato Mineiro, num jogo em que a Raposa mineira vai precisar reverter a vantagem conquistada pelo Coelho.
Pouca emoção na primeira metade
O primeiro tempo foi equilibrado, mas com poucas emoções. O que não significa dizer que a primeira chance tenha demorado a sair. Isto porque logo aos três minutos Rafael Silva bateu forte, de fora da área, e obrigou Glédson a fazer uma difícil defesa. Pouco depois, o Cruzeiro chegou de novo, num lance em que Rafael Silva de cabeça colocou a bola na direção do gol, mas para nova defesa do arqueiro rival. Os dois lances, contudo, não significariam presságio de uma superioridade indiscutível da equipe mineira. O Campinense corrigiu a marcação e impediu novos avanços dos visitantes. Para completar, os paraibanos também passaram a atacar, e com certo perigo, mas erravam nas finalizações. A melhor chance do time da casa aconteceu aos 44, quando Magno arriscou de muito longe. A bola pegou efeito, com perigo, mas beliscou no travessão antes de sair.
Um outro segundo tempo, mas também sem gols
Se o primeiro tempo deixou a desejar, a etapa final seria muito melhor. Mais empolgante e cheio de variações. E dois fatores foram responsáveis para isto. Do lado da Raposa paraibana, o bom meia Roger Gaúcho entrou em campo, dando mais velocidade ao setor ofensivo. Já no lado da Raposa mineira, Léo foi expulso logo no primeiro tempo. O time da casa melhorou. E o visitante, pasmem, também melhorou mesmo jogando com um a menos. Assim, a partida ficou mais franca.
Por exemplo, aos seis minutos Roger Gaúcho cruzou na área e Pitbull de cabeça obrigou Fábio a operar um milagre. No minuto seguinte, era a vez de Élber passar pela zaga e quase marcar para o Cruzeiro. O jogo seguiu equilibrado, com os dois times subindo ao ataque, mas seriam dos mineiros as melhores chances a partir de então. Foram exatamente três lances. Na primeira, Lucas Romero acertou a trave. Nas outras duas, com Élber e mais uma vez Lucas Romero, Glédson se agigantou para fazer belas defesas e garantir o empate
GE
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