Jones evita comparação com Tiger Woods: “Continuei vencendo títulos”
Americano também relembrou momentos difíceis vividos no último ano: "Bati o meu carro, machuquei uma pessoa e fugi correndo. Foi uma coisa horrível de se fazer"
Em novembro de 2009, Tiger Woods sofreu um acidente de carro e iniciou um momento de declínio em sua carreira, digno de verdadeiro “inferno astral”.
Foram vários problemas pessoais, incluindo relatos de traição, lesões e tantos fracassos esportivos que o transformaram em um verdadeiro vilão para os americanos.
Devidas as proporções, a história de Woods poderia ser comparada a de Jon Jones – uma das maiores estrelas do UFC, que também se envolveu num acidente de carro, em abril do ano passado, iniciando uma série de problemas pessoais que culminaram com o seu afastamento do esporte e perda do cinturão. Mas o lutador não vê semelhanças entre a sua biografia e a do multicampeão de golfe.
– Você não pode me comparar ao Tiger Woods, porque eu estou à toa há muito mais tempo. Eu tive um DWI (multa por dirigir intoxicado) em 2012, mas continuei vencendo meus títulos, tive muitas coisas acontecendo na minha vida, muitos percalços, mais ainda tive uma boa performance no meu trabalho. Só olho para isso como sendo um “momento Tiger Woods” se eu pensar que tive um problema e consegui superá-lo a partir de um determinado momento – declarou o lutador durante o “Media Day” do UFC 197, nesta quinta-feira, em Las Vegas.
Sem lutar desde janeiro de 2015, Jones também relembrou alguns dos momentos mais difíceis que enfrentou neste tempo longe do octógono:
– A parte mais difícil de tudo foi cair na real e perceber, quando você está sozinho e se olha no espelho, que talvez você seja mesmo um m…, sabe? Esse momento que você realmente percebe: “Estou me arruinando, arruinando a minha vida, sou um cretino” e se sente confortável com isso, entendendo que as suas qualidades de cretino estão fazendo as pessoas ao seu redor sofrerem. Quando cheguei a esse momento sincero da minha vida, eu percebi que tinha que mudar. Esses momentos em que você precisa encarar quem você é foram os mais difíceis. Nós todos pensamos em nós mesmos como boas pessoas, mas eu bati o meu carro, machuquei uma pessoa e fugi correndo. Essa foi uma coisa horrível de se fazer. Esses momentos te libertam, você precisa engolir momentos como esse, ficar chateado por coisas assim e se orgulhar porque pode ser melhor do que isso. Eu sou melhor do que isso e agora tenho muito tempo para provar.
O ex-campeão dos meio-pesados, que se ofereceu para salvar o UFC 200 essa semana, também afirmou que prefere fazer a luta principal do evento em Las Vegas a participar de outro card histórico – a volta do Ultimate a Nova York:
– Acho que fazer a luta principal do UFC 200 é algo maior. É um card gigante, com muitos talentos, acredito que os números de pay-per-view vão ser absurdos. Acho que o UFC 200 vai ser uma oportunidade muito maior, mas também gostaria de lutar no Madison Square Garden. Aceitaria na hora – finalizou.
O Combate transmite o UFC 197 ao vivo a partir de 19h15 (horário de Brasília) neste sábado, e oCombate.com acompanha em Tempo Real e exibe em vídeo ao vivo as duas primeiras lutas do card preliminar. Na sexta-feira, canal e site transmitem a pesagem oficial ao vivo a partir de 19h45.
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