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Seleção brasileira deve ter três mudanças na escalação contra o Peru

Gabriel, atacante do Santos, deve ganhar chance como titular após aproveitar bem as chances dadas por Dunga

Por Campelo Sousa

10/06/2016 às 11h17

Dunga cumprimenta Gabriel (Foto: Mowa Press)

Dunga diz não gostar de mexer muito no time, para não minar a confiança dos jogadores. Considera ideal ter uma base e, a partir dela, fazer alterações pontuais. No entanto, para a partida da seleção brasileira no domingo, contra o Peru, deverá fazer mudanças no três setores da equipe. Uma delas por obrigação, pois Casemiro está suspenso, e outras duas buscando melhora no rendimento: a volta de Miranda e a efetivação de Gabriel como titular.

O atacante santista está em alta com Dunga. Estreou na seleção principal fazendo gol no amistoso contra o Panamá e voltou a marcar contra o Haiti. Também entrou bem contra o Equador, na primeira partida da Copa América Centenário. Como Jonas irritou o treinador na quarta-feira pelos gols perdidos, Gabriel tem grandes chances de ganhar a posição.

Dunga vai esconder as mudança o máximo possível, até para não melindrar Jonas. Prefere dizer que o jovem atacante tem sido muito útil. “Às vezes quem sai jogando não é tão importante como aquele que entra no intervalo. Procuro mostrar isso a eles (jogadores)”, disse.

O fato é que ele está bastante empolgado com o rendimento do santista. E Gabriel está seguindo à risca o script de se mostrar um jogador de grupo e aproveitar as oportunidades. E aposta na facilidade que tem de exercer várias funções conquistar a vaga. “Para mim não tem prioridade, posso jogar pelos lados, mais pelo meio. Entrar como centroavante (contra o Haiti) foi bom, pude me movimentar bastante e abrir espaços.”

As duas outras alterações que Dunga pode fazer levarão em conta a situação da equipe no Grupo B. O Brasil precisa apenas do empate contra o Peru para passar às quartas de final como primeiro da chave e, por isso, não deve correr riscos desnecessários.

Como o capitão Miranda é mais experiente do que Marquinhos, a tendência é que retome o lugar na zaga. “Já estou confiante, recuperado, pronto para jogar”, garantiu.

No meio do campo, preferindo uma proteção maior da zaga, Dunga ficará entre Wallace e Rodrigo Caio. Caso queira uma equipe mais leve e criativa, pode repetir o que fez durante alguns minutos contra o Haiti: pôr Elias e Renato Augusto como volantes, lançando Lucas Lima na armação de jogadas, com Willian e Phillipe Coutinho abertos pelos lados.

O treinador deve se apegar à opção mais conservadora, mas testará as alternativas nos treinos. “O importante, a nossa meta é evoluir. É sermos melhores a cada jogo. Essa é a nossa briga” enfatizou.

IG

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