Cerimônia e Paralimpíada recebem elogios pelo mundo: “Jogos do povo”
Veículos estrangeiros ressaltam animação da festa deste domingo no Maracanã, tributo ao ciclista iraniano morto em acidente, e "transformação" do evento após crises
A cerimônia de encerramento da Paralimpíada no Maracanã ganhou espaço na mídia internacional, com elogios à qualidade e animação da festa – chegou a ser chamada de “Jogos do povo”, e destaque para a homenagem ao atleta iraniano morto em acidente durante prova de ciclismo de estrada no Recreio dos Bandeirantes. Outros veículos optaram por usar a cerimônia como capítulo final de Jogos “bem-sucedidos”, como escreveu o Telegraph, do Reino Unido, enquanto o Mirror ressalta os desafios que a Paralimpíada enfrentou – especialmente a falta de recursos – e diz que houve uma “transformação”.
O site da também britânica BBC destaca o tributo ao ciclista iraniano Bahman Golbarnezhad. Em seu discurso, o presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman, se dirigiu aos iranianos e lamentou a morte do ciclista de 48 anos, na tarde de sábado. Em seguida, foi a vez de Sir Philip Craven, presidente do Comitê Paralímpico
A rede de televisão pública australiana ABC destacou a beleza da festa de encerramento e disse que a Paralimpíada no Rio será lembrada como “Jogos do povo”. O veículo lembrou a situação crítica da venda de ingressos pouco antes da competição e ressaltou que a Paralimpíada no Rio teve a segunda maior venda de bilhetes da história. Também é abordada a crise financeira que atingiu o evento.
O tema também entra na conta do Mirror, que afirma que a cerimônia de encerramento por pouco não deixou de acontecer por falta de recursos. O veículo afirma ainda que a crise na Paralimpíada foi provocada por uso de recursos na Olimpíada – o que o Rio 2016 nega. Mas a avaliação também é de que o Brasil transformou uma situação adversa em um evento de sucesso.
O Telegraph, por sua vez, diz que “Tóquio assume enquanto carnaval encerra Jogos bem-sucedidos”, destacando feitos de atletas paralímpicos, como o nadador brasileiro Daniel Dias, e pontos altos da festa, como a apresentação do guitarrista Jonathan Bastos, que não tem braços e toca com os pés.
O texto publicado no site do veículo também lembra a grande preocupação com a venda de ingressos e falta de recursos para a Paralimpíada no mês de agosto, a crise política com o impeachment de Dilma Rousseff e vaias para Michel Temer na abertura da Olimpíada, além de outros problemas enfrentados pela organização do evento.
G1
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