De volta à seleção, Thiago Silva diz não pensar mais em Dunga
Zagueiro foi convocado por Tite para encarar Bolívia e Venezuela
A convocação de Tite para as partidas contra Bolívia e Venezuela, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, marcou a volta de Thiago Silva à seleção brasileira. Capitão da Copa de 2014 com Luiz Felipe Scolari, eleito por várias vezes para a seleção ideal da Fifa, o jogador do Paris Saint-Germain foi preterido na reta final do trabalho de Dunga à frente do time verde e amarelo. E até hoje não consegue entender sua ausência.
“Por que você está na seleção da Fifa, é o melhor (zagueiro) do mundo três anos seguidos e não está na seleção brasileira? Sinceramente, era difícil explicar. E o mais difícil era explicar para os meus filhos que o pai deles não estava na seleção brasileira. Sempre que eu via um jogo da seleção, eles perguntavam: ‘Pai, por que você não está lá?’. E você não pode responder”, disse em entrevista à TV Globo.
Considerado um dos grandes zagueiros do mundo, Thiago Silva viu seu prestígio na seleção cair vertiginosamente nos últimos dois anos. Isso resultou na opção de Dunga de não mais convocá-lo depois da péssima campanha brasileira na Copa América do ano passado, quando caiu nas quartas de final para o Paraguai. De volta ao time, o zagueiro garantiu que já esqueceu os problemas com o ex-treinador do País.
“Não penso (no Dunga). Não tenho que pensar porque não dependo dele para ser feliz. Dependo apenas de Deus, da minha família me ajudando. É uma coisa do passado. Não desejo mal para ele. Espero que Deus possa abençoá-lo e que ele possa ter cada vez mais felicidade. Mas eu procuro não pensar”, afirmou.
Muitos foram os motivos pelos quais Thiago Silva perdeu espaço. Ele foi bastante criticado por seu comportamento na disputa de pênaltis diante do Chile, na Copa de 2014. Depois, reclamou publicamente de Dunga por ter perdido a braçadeira de capitão da seleção para Neymar. Por fim, cometeu pênalti infantil que resultou no gol de empate do Paraguai na Copa América de 2015. Apesar de ter sido preterido a partir da competição, o zagueiro não acredita que a mão na bola naquela partida tenha sido determinante para a opção de Dunga.
“Não acredito. Sinceramente, não acredito porque todos nós que jogamos futebol, no esporte coletivo, somos passíveis erros. É normal, somos seres humanos, você erra. Falar para você que fiquei fora por aquele toque de mão, não acredito que tenha sido Mas sim por outros fatores que agora não me importam saber porque já é passado. Agora é colocar uma pedra em cima para esquecer” comentou.
Estadão Conteúdo
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