Seleção brasileira de vôlei pode ter destaque cubano em Tóquio-2020
Ponteiro Yoandy Leal, do Sada Cruzeiro, já se naturalizou brasileiro e agora espera autorização do governo de seu país de origem
A seleção brasileira de vôlei masculino pode chegar ainda mais forte à Olimpíada de Tóquio, em 2020. Motivo: a possibilidade de contar com o cubano Yoandy Leal, do Sada Cruzeiro. O ponteiro, que defendeu a seleção de Cuba pela última vez no Mundial de 2010, em partida vencida pelo Brasil, é naturalizado brasileiro mas precisa de uma carta de autorização de seu país de origem para jogar pela equipe campeã olímpica.
O CEO da Confederação Brasileira de Vôlei, Ricardo Trade, afirmou à Veja que o técnico Bernardinho já manifestou interesse em ter o jogador. “Em tese, não temos nada com isso, seria ele com o clube dele. Mas há um interesse da CBV, já expressado pelo Bernardinho, porque ele é um cara que interessa para o futuro. Já me manifestei ao Flávio (Pereira, diretor esportivo) do Cruzeiro que, caso ele tenha interesse, a gente pode até ir junto a Cuba, como
confederação, para acertar”, disse Trade à revista.
A Federação Internacional de Vôlei permite que um jogador de um país jogue pela seleção de outro desde que ele se naturalize, o que já ocorreu no caso de Leal, e que cumpra um prazo de dois anos a partir de então. No caso específico de Cuba, é necessária também uma carta de autorização do país – se o documento for emitido em 2016, o ponteiro poderia atuar pelo Brasil em 2018.
Com 2,02m, Leal é um dos destaques do Sada Cruzeiro, que venceu o Mundial de Clube no final de semana.
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