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Muricy Ramalho se coloca à disposição para ajudar a Chapecoense

Sensibilizado com a tragédia aérea que vitimou quase toda a delegação da Chapecoense na semana passada, o ex-técnico se colocou à disposição para dar consulta ao clube catarinense sobre contratação de técnicos e jogadores

Por Estagiário

06/12/2016 às 15h46

© Fornecido por Goalmedia Tecnologia e Marketing Digital Ltda

Sensibilizado com a tragédia aérea que vitimou quase toda a delegação da Chapecoense na semana passada, o ex-técnico Muricy Ramalho conversou com o presidente em exercício Ivan Tozzo durante participação no “Bem, Amigos”, do SporTV e se colocou à disposição para dar consulta ao clube catarinense sobre contratação de técnicos e jogadores.

“Queria cumprimentar pelo trabalho que vem desenvolvendo há algum tempo, uma gestão muito transparente, que conhece o que está fazendo e isso é muito importante. É claro que a maior preocupação agora é com as famílias dos jogadores, mas eu queria estar à disposição, se a Chapecoense achar necessário, de consulta para falar de técnicos, jogadores e isso seria um prazer enorme. É a única maneira que eu posso ajudar a Chapecoense. Então, parabéns e estou à disposição, disse o agora comentarista do SporTV ao mandatário da Chape.

Tozzo agradeceu às palavras de Muricy, garantiu que entrará em contato com o ex-treinador, dono de quatro títulos brasileiros, e relatou o cenário triste que encontrou após de uma hora para outra ter perdido jogadores, integrantes da comissão técnica e diretores.

“Muito obrigado, Muricy, você é uma pessoa que admiro muito e que sempre admirei e torci por você como técnico e sempre foi um cara sensacional. A gente vai entrar em contato contigo, sim, vamos precisar de muitas orientações. Praticamente, da diretoria, ficou eu, o Maninho e o Gelson, ou seja, apenas três ou quatro na direção do clube. Na terça-feira à noite, após o acidente, eu fui na sala de reunião, onde os problemas eram sempre resolvidos em conjunto, vai ser muito difícil substituir o Sandro Palaoro, um cara fantástico, e chegar e ver somente as cadeiras me deu uma tristeza muito grande. A cidade está chorando, está difícil ver alguém sorrindo, parece que a alegria do povo acabou, mas temos que ter fé e continuar. Vamos sair dessa com certeza”, disse com otimismo.

Relembre a tragédia:

A maior tragédia aérea do esporte brasileiro deixou 71 mortos, sendo 19 jogadores da Chape, 25 profissionais da comissão técnica e dirigentes, 20 jornalistas e sete tripulantes.

O avião que levava a delegação do clube catarinense para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, em Medellín, estava apenas há 40 km do destino final, quando se chocou com uma montanha. A causa da queda foi a falta de combustível. Houve seis sobreviventes: o goleiro Follmann, o zagueiro Neto, o lateral Allan Ruschel, o jornalista Rafael Henze, e os tripulantes Ximena Suárez e Erwin Tumiri. Com exceção a Tumiri já liberado pelos médicos, os demais se recuperam em hospitais da região.

msn

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