Jackson Follmann deixa Medellín às 15h desta segunda, rumo a São Paulo
Goleiro da Chapecoense chegará no início da madrugada de terça à capital paulista, onde ficará internado no hospital Albert Einstein. Aeronave fará escala em Manaus
O retorno do goleiro Jackson Follmann ao Brasil acontecerá às 15h (de Brasília) desta segunda-feira, com previsão de chegada a São Paulo por volta de 1h (de Brasília) de terça-feira. O jogador da Chapecoense, primeiro sobrevivente do trágico acidente com o avião do time catarinense a retornar ao país, ficará internado no hospital Albert Einstein, na capital paulista. O cardiologista Francisco Souto, chefe médico da aeronave que levará Follmann de Medellín a São Paulo, confirmou o plano de voo.
– Devemos estar decolando de Medellín por volta de meio-dia daqui (15h em Brasília), horário local, e devemos chegar meia-noite, 1h (de Brasília). Faremos uma escala técnica em Manaus, para abastecimento e regularização do voo, e depois vamos direto para São Paulo.
O médico ainda relatou os detalhes da aeronave que levará o goleiro de volta ao Brasil, uma espécie de “UTI móvel”.
– A aeronave que a gente está aqui em Medellín é um Phenom 300, uma aeronave dedicada ao transporte aeromédico, onde temos todos os recursos para manter a vida e o tratamento que for necessário. Temos respiradores, desfibriladores, oxímetro, medicamentos, enfim, tudo que é necessário para transportar o paciente. É uma UTI móvel.
Jackson Follmann teve parte da perna direita amputada e precisará passar por uma nova cirurgia em São Paulo. Neste último domingo, o goleiro passou por nova abordagem para uma nova limpeza no local do ferimento. O quadro geral é bom, de acordo com avaliações dos médicos.
– Desde sábado estamos em contato com Dr. Edson (Stakonski), da equipe médica da Chapecoense, e todo quadro clínico e exames têm sido passado para nós, até para o preparado da aeronave para o transporte.
O voo que levava o time da Chapecoense caiu no dia 29 de novembro, quando chegava a Medellín, na Colômbia. Setenta e um passageiros morrendo, sendo 19 jogadores. Houve apenas seis sobreviventes. Além dos quatro brasileiros, sobreviveram dois tripulantes bolivianos, que já voltaram para o seu país.
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