Bom trabalho com os pés é exigência para goleiros do Inter
A meta é adaptar os goleiros a uma realidade de participação em mais momentos do jogo
A postura do goleiro Luís Felipe, que defende o Internacional na Copa São Paulo, chama atenção de todos. Adiantado, quase como um líbero, não é raro o sistema defensivo apelar para recuos em jogadas difíceis. E o camisa 1 vai bem. A orientação parte da comissão técnica e é usada também no time de principal. A meta é adaptar os goleiros a uma realidade de participação em mais momentos do jogo.
“É uma tendência no mundo. O goleiro mais inserido no modelo de jogo. Ele (Luís Felipe) tem jogado quase como um líbero, com os pés, e atua muito bem assim. O Alisson fazia isso no principal. O Danilo (Fernandes) um pouco menos, não joga tão adiantado mesmo tendo um bom fundamento com os pés. Vamos continuar usando esta metodologia.
Procuramos manter os mesmos métodos na base e no profissional. Cada vez mais sabemos da necessidade dos goleiros estarem mais inseridos no jogo”, disse o preparador de goleiros do time principal, Daniel Pavan.
A postura de Felipe ajuda a equipe a sair jogando, mas ao mesmo tempo provoca alguns sustos. Ao menos duas vezes, jogadores do time adversário retomaram a bola e tentaram encobrir o goleiro do meio-campo. Não deu certo. De qualquer forma, o risco é medido e repetido a todo momento.
No time principal, a ideia é integrar. Repetir tal postura com os goleiros que se sintam à vontade para isso. Como o Internacional está moldando a equipe para atuar mais adiantado em 2017, a participação do goleiro neste sentido será importante. O primeiro nome da escalação, Danilo Fernandes, também caminhará para frente.
“A vinda do Danilo para cá não foi ao acaso, foi escolhido por nós, por mim e pelo Vidal, que trabalha comigo. Sabíamos da responsabilidade de substituir o Alisson, goleiro de seleção, tínhamos possibilidades de alguns nomes, mas queríamos o Danilo, o nome ideal, e acho que as coisas vem dando certo e acertamos na escolha”, completou Pavan.
Ainda em 2016, a comissão técnica já havia iniciado trabalho para envolver os goleiros em mais fases da partida. A queda técnica e consequente crise que levou o time ao rebaixamento relegou a ideia a um segundo plano. Agora, o conceito volta a ser aplicado desde a pré-temporada. Com informações da Folhapress.
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