Operação clandestina do governo argentino estaria espionando Messi, diz jornal
AFI (Agencia Federal de Inteligência) avalia uma possível conexão do atleta com uma sociedade ilegal do caso Panama Papers
O nome de Lionel Messi apareceu mais uma vez nas manchetes dos jornais argentinos pelo que o jogador faz fora dos campos. Segundo a coluna do jornalista Carlos Pagni, do conceituado jornal “La Nación”, o astro do Barcelona vem sendo espionado por uma operação clandestina do governo argentino, em investigação no caso “Panama Papers”.
De acordo com o colunista, a AFI (Agencia Federal de Inteligência) avalia uma possível conexão do atleta com uma sociedade ilegal do conjunto de documentos panamenhos. “Os objetivos de tal espionagem são, de acordo com estas fontes, variados. Um agente cujo nome começa com ‘G’ tem como alvo Lionel Messi “, disse Pagni.
No texto, o jornalista diz que um “círculo negro” de espionagem foi criado sem o conhecimento do presidente do país, Mauricio Macri, com pessoas ligadas ao próprio governo e que estariam usando instrumentos assinados pelo Estado para perseguir e extorquir pessoas com qualquer ação ilegal.
O que é “Panama Papers”?
Revelado em abril de 2016, o “Panama Papers” apresentou uma série de empresas offshores – que são aquelas que têm sede fiscal em outro país que não no de origem – que seriam utilizadas por pessoas físicas e jurídicas para burlar sistemas fiscais, sonegar impostos ou cometer fraudes e lavagem de dinheiro.
Ao todo, 240 mil offshores abertas pela empresa panamenha Mossack Fonseca estão sob suspeita. O ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos) recebeu mais de 11,5 milhões de documentos sobre essas organizações do jornal alemão “Süddeutsche Zeitung” e organizou uma busca mundial para a checagem das informações que envolvem o período de 1977 a 2015.
Participaram da averiguação 107 empresas de comunicação, com mais de 300 jornalistas, em 78 países diferentes. Os dados serão revelados aos poucos, mas os primeiros papéis já mostraram a ligação a empresas offshores de 12 chefes ou ex-chefes de Estado mundiais. Muitos nomes de políticos e empresários brasileiros aparecem nos documentos, bem como o do argentino Lionel Messi.
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