Técnico do Sousa aposta em sintonia entre time e torcida para se dar bem na Série D
Péssimo aproveitamento jogando em casa durante o Paraibano é o que preocupa Índio Ferreira. Segundo o treinador, a pressão no Estádio Marizão comprometeu o desempenho do time.
O Sousa está em fase final de preparação para a estreia no Campeonato Brasileiro da Série D. O Dinossauro recebe o Central de Caruaru no Marizão às 17h do próximo domingo. Após o fim do Campeonato Paraibano, algumas mudanças foram feitas para corrigir os erros e deixar a equipe com a cara do técnico Índio Ferreira. Porém, uma estatística para lá de negativa preocupa o treinador alviverde para a disputa da competição nacional. É que o rendimento do time como mandante no estadual não foi nada bom; por isso, Índio acredita que a mudança de postura dentro do Estádio Marizão – tanto do time quanto da torcida – é o passaporte para que o elenco consiga uma boa campanha no Grupo A7 da competição nacional.
O aproveitamento do Sousa dentro do Marizão no Campeonato Paraibano foi assustador. Dos 27 pontos disputados, o clube conquistou apenas 10, resultando num aproveitamento de 37,03%. Foram nove jogos realizados, com três derrotas, quatro empates e apenas duas vitórias. Vale ressaltar que Índio Ferreira chegou ao Dinossauro na reta final do estadual e somou uma vitória e dois empates como mandante: aproveitamento de 55,55%. Segundo o treinador, no Paraibano, o time estava desmotivado e sentia bastante a pressão da torcida por um bom futebol.
– O fator principal para a gente não errar na Série D é fazer o dever de casa. Vencer dentro do Marizão é de suma importância, pois temos uma competição relativamente curta nesta primeira fase. No Paraibano, os jogadores sentiram a pressão porque a torcida cobrava e os resultados ruins atrapalharam para tentar mudar essa postura – disse Índio Ferreira.
No Grupo A7 da Série D, o Sousa vai ter pela frente o Juazeirense, o Coruripe e o Central de Caruaru. O time de Pernambuco é justamente o adversário da estreia no próximo domingo. No Central, inclusive, há jogadores que são do conhecimento de Índio Ferreira. Já estudando as armas do adversário, o técnico aposta nessa fator casa para estrear com vitória sobre um time repleto de jogadores rodados.
– Eu conheço alguns atletas do time do Central. Por exemplo, já trabalhei com o atacante Araújo no Goiás. O meia Almir Dias eu também conheço. No geral, é uma equipe de jogadores experientes. A gente traçou metas, definiu planos e temos que fazer o dever de casa. No outro lado, existe uma equipe que está sendo montada, como é o caso da nossa, que é formada por muita experiência – avaliou Índio.
Depois do fim do Campeonato Paraibano, o Sousa realizou três semanas de preparação e trouxe reforços importantes para a Série D. Dentre eles, quatro estavam no Internacional-PB quando Índio Ferreira era técnico do Colorado. Os zagueiros Renan e Carlão, o lateral-esquerdo Marquinhos e o meia Thiago Almeida. Além deles, chegaram o volante Gleidson, os meias Juninho Paraibano e Birungueta e o atacante Isaías, um dos vice-artilheiros do estadual da Paraíba.
Para Índio, trabalhar com jogadores já entrosados facilitou a preparação e não comprometeu na montagem junto aos que permaneceram no Sousa após o fim do Paraibano.
– Trazer vários jogadores dos tempos de Internacional foi uma conversa que nós da comissão técnica tivemos com a diretoria do Sousa. Se trouxéssemos jogadores que já estivessem trabalhando junto, não causaria um problema maior de entrosamento. Como tínhamos três semanas de preparação, na qual aprimoramos as partes física, técnica e tática, optamos por priorizar esses reforços já adaptados – completou o técnico do Alviverde.
Durante a curta pré-temporada antes de estrear pelo Brasileirão da Série D, o Sousa realizou dois amistosos e venceu ambos. Um triunfo por 3 a 0 diante de um selecionado do Sertão paraibano e outro por 5 a 0, contra o Uiraúna Esporte Clube.
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