Pesadelo olímpico: medalhas da Rio-2016 são devolvidas após oxidação, revela jornal
As medalhas de prata e bronze foram produzidas usando 30% de materiais reciclados.
Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro já acabaram há quase um ano, mas os problemas não param de chegar. Nove meses depois da Olimpíada, 130 atletas viram suas medalhas oxidarem e, literalmente, cair aos pedaços, como revela o jornal francês “Le Figaro”. Esse número equivale a sete por cento dos objetos entregues aos medalhistas, de um total de 5.130 premiações.
Os atletas têm devolvido pouco a pouco à Casa da Moeda as medalhas defeituosas para que sejam restauradas, conforme relata a publicação. As mais afetadas por esse desgaste foram as medalhas de prata, que tinham 92% de pureza e foram criadas a partir de espelhos excedentários, resíduos de solda e raios-X. Os medalhistas precisam esperar entre três e quatro semanas para que a Casa da Moeda possa corrigir os problemas.
Segundo explicou ao “Le Figaro” o porta-voz do Comitê Organizador dos Jogos, Mario Andrada, o problema é devido ao revestimento “por causa das mudanças na temperatura entre um país quente e um frio”. Andrada ainda confirmou que eles já estão procurando uma solução para substituir as medalhas danificadas.
“Tem dois problemas principais. O primeiro é que deixaram cair ou tiveram batidas e o verniz saiu, ficaram enferrujadas ou com pontos pretos. A segunda coisa é que um pequeno lote, cerca de 10, teve problemas no frio extremo”, disse o porta-voz.
As 5.130 medalhas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio foram desenvolvidas em uma parceria com o Comitê Organizador Rio 2016. As medalhas de prata e bronze foram produzidas usando 30% de materiais reciclados.
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