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Goleiro do Vasco é assaltado e agredido no rosto: “Pior sensação da minha vida”

Gabriel Félix, de 22 anos, estava com amigos quando quatro criminosos o abordaram e, apesar de ele entregar tudo, o agrediram com chutes no rosto

Por Priscila Belmont

06/09/2017 às 09h52

Reprodução/ Facebook - Gabriel Félix foi assaltado e agredido enquanto estava com amigos

Gabriel Félix, terceiro goleiro do Vasco da Gama , foi assaltado na última segunda-feira, no Rio de Janeiro, enquanto estava dentro de seu carro com amigos. Durante a ação, os criminosos levaram os pertences do jogador e o agrediram com chutes no rosto, quebrando três de seus dentes.

“Ontem tive a pior sensação da minha vida, pra ser mais sincero eu vi a morte de frente. Fui almoçar na casa de um amigo e após o almoço resolvemos sentar na porta de sua residência para escutar música e conversar. O meu carro estava parado em frente tocando música, levantei e fui até o carro para trocar de música, após eu ter feito isso, um carro parou do meu lado com quatro Bandidos onde três desceram armados com pistolas e nos abordaram”, relatou o goleiro em suas redes sociais.

“Um desses bandidos colocou a pistola na minha cabeça e foi aí que eu vi a morte de frente. Não reagi e falei ‘perdi, pode levar o que quiser’, porém o marginal mandou eu deitar no chão e desferiu um chute na lateral direita do meu rosto onde eu quebrei dois dentes, roubou meu celular e minha corrente de ouro e outros celulares e carteiras dos meus amigos, inclusive de duas senhoras de idade e três crianças que estavam presente no momento. Não satisfeito o bandido antes de ir embora deu outro chute na minha cabeça onde eu quebrei outro dente e tive um pequeno corte no queixo”, continuou.

Insegurança

Gabriel, que tem 22 anos e é formado nas categorias de base do Vasco, onde está desde 2011, lamentou a falta de segurança e aproveitou o momento para agradecer o apoio do clube de São Januário após o corrido.

“O que mais me dói e me entristece é a sensação de impotência, de covardia, pois ninguém esboçou nenhum tipo de reação a não ser obedecer às ordens dos marginais e entregar os pertences e mesmo assim fomos agredidos covardemente. Um amigo também foi agredido com uma coronhada na cabeça e precisou levar alguns pontos”, continuou.

“Por fim, agradeço em primeiro lugar a Deus por ter me dado esse livramento, depois quero agradecer ao Vasco por todo o suporte que me deu, os meus empresários, também agradecer os amigos que diante mão (sic) me ajudaram. Por último, mais (sic) não menos importante, à minha família, por todo amor e carinho”, concluiu o goleiro.

Esporte – iG

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