Condenada a prisão, Rosilene Gomes recorre contra decisão de 1ª instância
Advogado da ex-presidente da FPF já protocolou pedido de apelação e aguarda prazo de 30 a 60 dias determinado pela Justiça. Ele foi punida com 5 anos de prisão em regime semiaberto
A ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Rosilene Gomes, que foi condenada no dia 11 de janeiro a cinco anos e 50 dias de prisão em regime semiaberto, pelo juiz Geraldo Emílio Porto, da 7ª vara Criminal de João Pessoa, recorreu da determinação de prisão. Rosilene é ré em um processo que aponta para furto duplamente qualificado (abuso de confiança e concurso de pessoas) por desvio de R$ 15 mil em materiais esportivos enviados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) à FPF.
Os equipamentos esportivos – como bolas, meiões e calções – seriam destinados aos clubes amadores da Paraíba. As entregas dos utensílios foram comprovadas pelos depoimentos das testemunhas, mas os objetos até hoje nunca foram encontrados.
A ex-dirigente se limitou a dizer que apenas o seu advogado poderia falar sobre o caso.
– Sobre esse assunto, só quem pode falar é o meu advogado, o Dr. Gilvan. Procurem por ele – resumiu Rosilene.
A defesa da ex-mandatária do futebol paraibano deu entrada na apelação junto ao Ministério Público, onde o processo será analisado pelo promotor responsável em um prazo de trinta a sessenta dias, contando da data do documento protocolado. Após a análise, esse processo deverá seguir o seu trâmite normal e poderá chegar até o Tribunal de Justiça da Paraíba, última instância jurídica do Estado, tendo assim todas as partes notificadas sobre o andamento do caso.
Gilvan Freire, advogado de Rosilene Gomes, afirmou que está aguardando a notificação da Justiça dentro do prazo estabelecido após ter protocolado o pedido de apelação.
– A defesa já recorreu e deu entrada no pedido de apelação. Agora aguardamos o prazo estipulado, de 30 a 60 dias, para sermos notificados e seguirmos com o curso natural do processo – explicou o advogado.
Rosilene Gomes comandou a FPF por 25 anos, de 1989 até 2014, quando foi destituída do cargo através de liminar por ação movida pelo Auto Esporte, que denunciava irregularidades nas eleições da entidade no ano de 2010. Após a sua saída da presidência, uma Junta Administrativa foi formada e passou a decidir os rumos do futebol estadual, até a eleição do atual presidente, Amadeu Rodrigues, em 2015.
Fonte: Globo Esporte PB - https://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/condenada-a-prisao-rosilene-gomes-recorre-contra-decisao-de-1-instancia.ghtml
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