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EXCLUSIVO: Juiz se pronuncia sobre processo trabalhista que pode tirar Atlético do Campeonato Paraibano

Por causa de dívidas de trabalho, clube correu risco de não jogar contra o Botafogo na noite desta quarta-feira (23) em João Pessoa pela terceira rodada do estadual

Por Jocivan Pinheiro

23/01/2019 às 21h46 • atualizado em 23/01/2019 às 21h47

O juiz da Vara do Trabalho de Cajazeiras, Claudio Pedrosa, recebeu a equipe da TV Diário do Sertão nesta quarta-feira (23), mas optou por não dar detalhes sobre os processos trabalhistas que geraram uma dívida de R$ 250 mil ao Atlético de Cajazeiras.

Por causa das dívidas, o clube correu risco de não jogar contra o Botafogo-PB na noite desta quarta em João Pessoa pela 3ª rodada do estadual e a diretoria já ameaçou abandonar o Campeonato Paraibano.

“O problema é que eu, como condutor do processo, como juiz, não posso me manifestar sobre o que ocorre nele. A vedação está no Artigo 33 da Lei Complementar número 35 de 1979, que é a Lei Orgânica da magistratura nacional”, justificou o juiz.

VEJA MAISAtlético ameaça abandonar o Campeonato Paraibano por conta de dívidas trabalhistas

Eduardo Jorge, vice-presidente do Atlético de Cajazeiras

De acordo com o vice-presidente do Atlético, Eduardo Jorge, a Justiça do Trabalho bloqueou 30% da renda do último jogo em Cajazeiras. “Estamos, via liminar, buscando um acordo trabalhista, porém não estamos conseguindo esse acordo. Lamentamos”, revelou o dirigente.

Eduardo afirmou que, caso o problema não seja resolvido, a diretoria entrou em consenso para pagar os jogadores e tirar o Trovão Azul do campeonato.

“Não temos como continuar. Caso não haja acordo, não temos como manter o time no campeonato. Pedimos a ajuda da cidade, da imprensa, a sensibilidade da Vara Trabalhista e de todos torcedores do Atlético. Mesmo não sendo nossa a culpa, vamos pagar dentro da nossa realidade”, declarou.

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