Brasil x Argentina marca reencontro entre capitães amigos e opostos

(Foto: Fernando Bizerra/EFE)

O confronto desta terça-feira (2) entre Brasil e Argentina, pelas semifinais da Copa América, marcará o reencontro entre dois amigos e hoje capitães de suas respectivas seleções: Daniel Alves e Lionel Messi.

Antes companheiros de Barcelona, eles se encontrarão como adversários no Mineirão. Amigos e donos da braçadeiras em suas equipes, eles têm personalidades opostas. Saiba mais sobre a trajetória dos dois craques.

Apesar de ser três anos mais novo que o amigo brasileiro, Messi estreou antes por sua seleção, em agosto de 2005.

Meses depois, na Copa do Mundo de 2006, disputou sua primeira grande competição com a Albiceleste. Eliminado diante da Alemanha nas quartas, ele marcou um gol contra Sérvia e Montenegro, na fase de grupos.

Já Dani Alves teve sua estreia pela seleção brasileira em outubro de 2006. Seus primeiros torneios de peso foram a Copa América de 2007 e a Copa do Mundo de 2010. Pela competição continental, na final diante da Argentina de Messi, marcou um dos gols da vitória por 3 a 0, que valeu mais um título ao Brasil.

A amizade dos dois craques começou em 2008, quando o lateral brasileiro fechou com o Barcelona, clube pelo qual se sagrariam campeões em diversas oportunidades.

Apesar da boa relação, os dois demonstravam personalidades diferentes. Enquanto Daniel era mais extrovertido e expansivo, o ‘brincalhão’ do grupo, Messi se mostrava mais tímido e quieto. Anos mais tarde, cada um à sua maneira, ambos usariam a faixa de capitão de suas seleções.

O primeiro título de expressão da dupla pelo Barcelona viria em 2009, na conquista da terceira Liga dos Campeões da história do clube catalão.

No Barça, os dois conquistaram, juntos, três Ligas dos Campeões, três Mundiais e seis edições do Campeonato Espanhol, entre outros títulos.

Foi na Catalunha também que a relação de Dani e Messi com Neymar se estreitou. O atacante brasileiro é amigo próximo dos dois craques.

Entre a chegada ao Barça e a saída do clube, o mais extrovertido da dupla viveu altos e baixos na seleção brasileira. Apesar do vexame na Copa de 2014 e as quedas em outros Mundiais, o lateral também ergueu taças. Em 2013, por exemplo, ele foi peça importante no título da Copa das Confederações, conquistado diante da Espanha.

O tímido Messi também teve momentos de glórias com a Argentina, mas sem títulos. Na Copa do Mundo de 2014, foi o craque da seleção e do torneio, mas perdeu a final por 1 a 0 para a Alemanha.

Amigos de anos no Barcelona, os dois se enfrentaram em cinco oportunidades por suas seleções. Foram três vitórias do Brasil, uma da Argentina e um empate.

Messi se tornou definitivamente o capitão da Argentina em 2018, após Mascherano, o então líder do grupo, anunciar a saída da seleção. Desde então, ainda que de maneira discreta, o camisa 10 evoluiu neste aspecto e se mostra mais participativo na relação com o elenco e comissão técnica.

Messi se despediu da Copa da Rússia, em 2018, afirmando que deixaria a seleção. No ano seguinte, voltou atrás da decisão.

O camisa 10 retornou à seleção argentina para a disputa da Copa América e não abdicou da braçadeira. Cada vez mais líder, ele teve a função reconhecida por Lionel Scaloni, que durante a competição destacou a importância de Messi dentro do vestiário.

No início de sua passagem na seleção, Tite teve por costume trocar de capitão a cada partida. Ao fim de 2018, o técnico decidiu que Neymar seria o dono da braçadeira. Com as confusões extracampo e lesão do camisa 10, Daniel Alves herdou a função e se tornou o capitão brasileiro na Copa América.

Nesta terça, no Mineirão, os amigos dos tempos de Barcelona se enfrentarão mais uma vez. Líderes de suas seleções, eles terão a dura missão de guiar suas equipes, vencer o clássico sul-americano e ir à final da Copa América 2019.

Fonte: R7 - https://esportes.r7.com/futebol/fotos/brasil-x-argentina-marca-reencontro-entre-capitaes-amigos-e-opostos-02072019#!

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