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Sem jogadores e com dificuldade financeira, Aldeone discorda da volta do Campeonato Paraibano em julho

Reunião esta semana definiu retorno da competição. Sousa deve voltar a campo no dia 22 contra Botafogo-PB no estádio Marizão, em Sousa

Por Jocivan Pinheiro

21/06/2020 às 12h21 • atualizado em 21/06/2020 às 12h34

Aldeone Abrantes, presidente do Sousa

Aldeone Abrantes, presidente do Sousa Esporte Clube, não concorda com o retorno do Campeonato Paraibano no dia 18 de julho, como ficou decidido em reunião realizada na quinta-feira (18), em João Pessoa, entre dirigentes dos clubes da Série A.

Sousa deve voltar a campo dia 22 contra o Botafogo-PB no estádio Marizão, em Sousa. Mas Aldeone teme que não haja tempo e condições financeiras para testagem dos jogadores, estrutura de isolamento e segurança para retorno aos treinos. Além disso, a prefeitura proibiu atividades esportivas profissionais até 29 de junho.

“Não tem [condições]. No Faustão tem o ‘se vira nos 30’, então tem que se virar nos 30, se for o caso de voltar. Quando a CBF [Confederação Brasileira de Futebol] trouxe os R$ 120 mil que deu à Federação [Paraibana de Futebol], distribuíram em partes iguais, e não era para ter sido. Botafogo-PB e Treze receberam R$ 200 mil da Série C, Atlético-PB e Campinense receberam R$ 120 mil [da Série D], e quando vem o dinheiro para os outros clubes, distribuem igual. Para quem não recebeu o dinheiro da CBF, a Federação poderia isentar a taxa”, disse Aldeone Abrantes na live do podcast Minutos Finais, do site Voz da Torcida.

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“No Ceará, o Ceará Sporting Club está pagando os exames de todos os clubes do interior. Em São Paulo, há campanhas e leilões para ajudar os clubes pequenos. Michelle deveria pensar nos clubes que não receberam recursos da CBF. Deveria dizer: ‘consigam os exames que iremos fazer nossa parte'”, completou o presidente do Sousa.

Vale lembrar que o Sousa está sem jogador no elenco, pois todos os contratos acabaram no fim de abril. Mesmo com apenas três atletas não tendo feito acordo para voltar ao clube quando o estadual for recomeçado, Aldeone prevê muita dificuldade para regularizar a situação.

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