Seleção feminina perde para Canadá nos pênaltis e dá adeus a Tóquio
A dupla Andressa Alves e Rafaelle desperdiçou suas cobranças, assim como a canadense Sinclair não conseguiu balançar a rede
A seleção brasileira de futebol feminino deu adeus à Olimpíada de Tóquio (Japão) na manhã desta sexta-feira (30).
As brasileiras foram eliminadas pelo Canadá por 4 a 3 nas cobranças de pênaltis, após o tempo regulamentar terminar empatado de 0 a 0.
A partida válida pelas quartas de final foi disputada no estádio de Miyagi, na cidade de Rifu.
Marcaram para o Brasil, Marta, Debinha e Érika.
Já pelo Canadá, Fleming, Lawrence, Leon e Gilles converteram.
A dupla Andressa Alves e Rafaelle desperdiçou suas cobranças, assim como a canadense Sinclair não conseguiu balançar a rede.
No primeiro foram poucas oportunidades de gol.
O Brasil chegou ao ataque com perigo pela primeira vez aos 14 minutos em chute da lateral-esquerda Tamiris por cima da baliza adversária.
Aos 24, foi a vez do Canadá arriscar em chute rasteiro da meio-campista Fleming à esquerda da goleira Bárbara.
A primeira etapa prosseguiu com muita luta das duas equipes, mas pouca criatividade.
Na etapa final, brasileiras e canadenses continuaram com atuações equilibradas.
Aos 13, a equipe comandada por Pia Sundhage sofreu susto em cabeçada de Bruna Benites no travessão.
Aos 25, a brasileira Debinha respondeu em chute cruzado da entrada da grande área, provocando a defesa da goleira Labbé.
No finalzinho, o Canadá ensaiou uma pressão, entretanto não transformou domínio em chance de gol.
Após os 90 minutos, a prorrogação começou com os dois times cansados e precavidos, já que um gol nesta altura do confronto poderia ser decisivo.
Levando em consideração esta situação, o primeiro tempo foi de muita luta, mas com pouca exposição de ambas as equipes.
Na segunda etapa, as canadenses assustaram com o chute cruzado de Leon com menos de um minuto.
A bola saiu à direita da baliza de Bárbara.
O Brasil respondeu com perigo aos 7 em um chute da atacante Debinha, da entrada da grande área, que passou próximo à trave direita de Labbé.
Na sequência, a seleção verde-amarela pressionou e aos 12 quase inaugurou o marcador em cabeçada da zagueira Érika, obrigando intervenção de Labbé.
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