Com 2ª medalha garantida, boxe brasileiro vive expectativa de recorde
Na Olimpíada de Tóquio (Japão), ao menos dois pódios estão assegurados e há a possibilidade de outros dois que, se ocorrerem, garantem um resultado recorde ao Brasil na modalidade
A medalha de bronze conquistada por Servílio de Oliveira em 1968, na Cidade do México, era a única do boxe olímpico brasileiro até os Jogos de Londres, em 2012.
Foram três láureas (uma prata e dois bronzes) na capital britânica e uma no Rio de Janeiro (dourada, com Robson Conceição), quatro anos depois.
Na Olimpíada de Tóquio (Japão), ao menos dois pódios estão assegurados e há a possibilidade de outros dois que, se ocorrerem, garantem um resultado recorde ao Brasil na modalidade.
O último a assegurar, ao menos, a medalha de bronze foi Hebert Conceição.
Neste domingo (1º), o baiano, de 23 anos, derrotou o cazaque Abilkhan Amankul nas quartas de final da categoria 75 quilos e se classificou à semifinal, onde terá pela frente Gleb Bakshi, do Comitê Olímpico Russo, na próxima quinta-feira (5), às 3h18 (horário de Brasília).
A vitória foi por decisão dividida, com três juízes dando o triunfo ao brasileiro e dois ao pugilista do Cazaquistão.
“É uma sensação incrível, escrevi meu nome na história do esporte brasileiro como medalhista olímpico. Sempre sonhei com esse momento, desde quando iniciei no esporte e fico muito feliz. Só tenho a agradecer a todas as pessoas que fizeram parte disso. Estou preparado para lutar contra quem vier. Vou focar na estratégia junto com minha equipe, a mais correta para poder enfrentá-lo”, disse Conceição, após o combate.
Além dele, Abner Teixeira já tinha confirmado presença no pódio em Tóquio na última sexta-feira (30), ao também avançar às semifinais da categoria 91 kg.
O paulista, de 24 anos, volta ao ringue na terça-feira (3), às 6h50, contra o cubano Júlio César La Cruz, medalhista de ouro na Rio 2016, mas um peso abaixo.
No mesmo dia, às 5h, Beatriz Ferreira pode garantir a terceira medalha brasileira nos Jogos se derrotar a uzbeque Raykhona Kodirova pelas quartas de final.
Atual campeã mundial, a baiana, de 28 anos, é candidata à láurea dourada na categoria 60 kg.
Wanderson Oliveira, o “Sugar”, decide vaga nas semifinais da categoria 63 kg contra o cubano Andy Cruz, medalhista de ouro pan-americano e mundial.
O peso no qual o carioca de 24 anos compete é o mesmo pelo qual Robson Conceição se sagrou campeão olímpico há cinco anos.
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