Paralimpíada: Brasil conquista ouro, prata e bronze na natação
A primeira medalha individual no feminino na Paralimpíada veio com a pernambucana Maria Carolina Santiago na prova dos 10 0m costas da classe S12 (baixa visão)
O Brasil iniciou esta sexta-feira (27) com três medalhas na Paralimpíada de Tóquio (Japão).
Disputando pela primeira vez os Jogos Paralímpicos, o brasiliense Wendell Belarmino se tornou o campeão na prova de 50 metros livre masculino S11 (cegueira), com o tempo de 26s03.
As competições da modalidade acontecem no Centro Aquático de Tóquio, na capital japonesa.
Já o paulista Gabriel Bandeira conquistou medalha de prata na prova de 200 metros livre da classe S14 (deficiência intelectual), com o tempo de 1min52s74.
Esta é a segunda medalha de Bill nesta atual edição dos Jogos, pois ele já havia levado ouro na prova de 100 m borboleta da classe S14 (deficiência intelectual).
A primeira medalha individual no feminino na Paralimpíada veio com a pernambucana Maria Carolina Santiago na prova dos 10 0m costas da classe S12 (baixa visão).
Ela faturou o bronze com o tempo de 1min09s18.
Atrás de Wendell Berlamino, medalhista de ouro nos 50 metros livre (S11), ficou o chinês Dongdong Hua (26s18) com a prata, e o lituano Edgaras Matakas (26s38) com o bronze.
O catarinense Matheus Rheine de Souza também competiu e ficou em sexto lugar. Ele alcançou a marca de 27s26.
Quem levou medalha de ouro na prova de 200 m (S14) foi o britânico Reece Dunn, batendo o recorde mundial, com 1min52s40.
O bronze ficou com Viacheslav Emeliantsev, do Comitê Paralímpico Russo (RPC, sigla em inglês), com 1min55s58.
Nos 100m costas feminino (S12), a britânica Hannah Russel se tornou a campeã olímpica, com o tempo de 1min8s44.
Já Daria Pikalova, do RPC, colocou a medalha de prata no peito, terminando a prova com 1min8s76.
A prova de 50 m borboleta da classe S5 (deficiência físico-motora) foi a primeira que o multicampeão Daniel Dias não subiu ao pódio em Tóquio 2020.
Ele terminou a disputa na sexta colocação, com tempo de 36s56.
O paulista já garantiu dois bronzes em provas individuais: nos 100 metros livre da classe S5 (deficiência físico-motora) e nos 200 metros livre na classe S5 (deficiência físico-motora).
Além disso, ele também disputou o revezamento 4×50 metros livre 20 pontos e ficou em terceiro lugar.
Daniel Dias, de 33 anos, tem 27 medalhas na história das Paralimpíadas.
A paulista Esthefany Rodrigues e a potiguar Joana Neves disputaram a prova dos 50 m borboleta feminino da classe S5 (deficiência físico-motora).
Joana foi a brasileira que mais chegou perto da medalha, encerrando sua participação em quatro lugar (45s33), enquanto Esthefany terminou a competição na sétima posição (46s49).
Joana Neves já conquistou medalha de bronze em Tóquio 2020 na prova de 4×50 metros livre 20 pontos.
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