VÍDEO: Descalça, estudante de Cajazeiras vence prova de atletismo em João Pessoa e irá ao Rio de Janeiro
Luana é apaixonada por futsal, mas como a escola não conseguiu formar uma equipe feminina completa, ela foi convencida pela professora a se increver no atletismo
Alunos e alunas de escolas que integram a 9ª Gerência Regional de Educação estão mostrando que o sertão paraibano também pode ser forte em diversas modalidades esportivas e representar, com orgulho, a Paraíba em competições nacionais.
Estudantes da região se destacaram nos Jogos Escolares e Paraescolares da Paraíba 2022 e se classificaram para a etapa nacional que vai acontecer no Rio de Janeiro.
No salto em distância, na corrida, no lançamento de dardo, no badminton e no tênis de mesa, garotos e garotas de escolas de Bonito de Santa Fé, Bernardino Batista, Santa Helena e Cajazeiras venceram suas competições e foram responsáveis por uma marca inédita para a 9ª Regional.
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Uma das histórias de superação é a de Maria Luana Pereira, de 14 anos, aluna do 9º ano da Escola Estadual Cidadã Integral Crispim Coelho, em Cajazeiras, que conquistou a vitória nos 80m rasos.
Luana é apaixonada por futsal, mas como a escola não conseguiu formar uma equipe feminina completa, ela foi convencida pela professora de Educação Física Paloma Kely a se increver na modalidade atletismo.
Mesmo sem ter equipamento adequado, Luana topou o desafio, foi para João Pessoa e correu descalça. Na largada ela saiu atrás, mas num sprint conseguiu ultrapassar a principal adversária e venceu a prova, para emoção dos professores, colegas e familiares.
Agora Luana vai disputar a etapa nacional no Rio e precisa de ajuda para adquirir equipamentos. “É uma sensação incrível de saber que eu vou ter que disputar uma competição com o Brasil todo. Que venha o Rio e que venham mais conquistas”, disse a estudante, emocionada.
“Luana foi uma aluna que eu descobri na aula de Educação Física. Conversando com ela, motivei ela a chegar em João Pessoa com cabeça erguida, sem deixar cair a motivação de que ela pode ganhar asas para fora do Brasil. O que importa pra mim não é nem a medalha, é a satisfação de trabalhar com meus alunos e mostrar que eles são competentes, que eles podem, que eles têm asas para fazer o que desejam, na escola e na vida”, ressaltou a professora Paloma.
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