VÍDEO: Em Cajazeiras, troca de faixas no karatê motiva alunos e pais se emocionam com vitória de filhos
A realização do exame aconteceu na tarde deste sábado, no Cajazeiras Tênis Clube, onde de 25 dos quase 60 alunos da Askaca, subiram um nível na hierarquia do karatê
No karatê, as cores das faixas definem simultaneamente o tempo de prática e o nível do aluno. Por isso, o ritual de troca de faixa é tão esperado e respeitado tanto por professores quanto pelos estudantes.
A realização do exame aconteceu na tarde deste sábado, no Cajazeiras Tênis Clube, onde de 25 dos quase 60 alunos da Askaca (Associação de Karatê Caribé), subiram um nível na hierarquia do karatê.
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Com presença do professor Fernando Magno, representante da Federação Paraibana, os exames foram realizados.
“O Sertão paraibano ele é uma referência no Karatê não só no Nordeste, como no Brasil, e Cajazeiras desponta como a segunda mais antiga academia do Sertão paraibano, fazendo com que o crescimento do nosso karatê ele seja a nível exponencial mostrando sempre, não só a evolução de um atleta, mas a evolução de cidadãos e cidadãs que vão sim, dá orgulho à cidade de Cajazeiras, à Paraíba, às suas famílias e ao Brasil, como pessoas coerentes, coesas e corretas nas suas atitudes”, disse o professor.
As provas acontecem em uma luta conhecida como ‘kata’, ou seja, um embate imaginário com passos combinados antes do confronto. Mas saber o que o adversário vai fazer não facilita o resultado, porque os professores são rígidos quanto à avaliação da posição, do movimento, da concentração e da trajetória do golpe, entre outros detalhes.
“A questão da mudança de faixa é a nossa satisfação. O aluno treina, vem para a academia, treina durante os seis meses e chega um tempo que ele vai apresentar o que ele aprendeu ao pessoal da federação, a outros professores que vem na satisfação de ver o que o aluno aprendeu, então ele mostra o que aprendeu e a satisfação da mesa vai dizer se ele sobe o grau ou permanece na faixa atual”, explicou o professor Gernen dos Santos.
Diferentemente de uma prova de escola, onde o teste avalia o nível de aprendizado, no karatê a prova só é feita quando o aluno já se demonstra apto para o exame, o que pode levar até três meses no início, mas que vai demorando progressivamente com as trocas de faixas.
“Hoje em dia esses meninos que estão agarrados no celular, parece que o mundo é o mundo virtual do celular, aqui não, aqui ele tem segunda, quarta e sexta, ele tem aquelas duas horas dele onde ele começa a interagir com os amigos, ele tem aquela socialização. As pessoas às vezes quer confundir o karatê com violência, não, isso ai já foi, nem existe mais, a gente consegue fazer essa socialização do aluno. E outra coisa que a gente faz aqui também, a inclusão, talvez até mais importante. A Askaca nunca tem porta fechada, entra todo mundo e todo mundo treina. O vencer não é o oponente, a gente vence as nossas dificuldades, as nossas limitações, estão todos de parabéns”, destacou o professor Marcelo Brandão.
Os pais dos alunos estiveram presentes no local e cada vez que o professor anuncia que o aluno passou de faixa era uma festa.
Ao final, todos os alunos se uniram com professores e deram um grito de guerra.
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