STJD suspende temporariamente decisão que tirou 13 pontos do Atlético-PB no Campeonato Paraibano
Além de devolver os pontos ao Atlético de Cajazeiras, o Supremo determinou que a Federação Paraibana de Futebol não homologue rebaixados nem o campeão até que o recurso do Trovão seja julgado
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) concedeu, nesta segunda-feira (18), um efeito suspensivo para o Atlético de Cajazeiras, anulando a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF-PB) que puniu o clube com a perda de 13 pontos no Campeonato Paraibano Unipê 2024 pela suposta escalação irregular do zagueiro Pedro Bahia em três partidas. Com a liminar do STJD, o Trovão recupera temporariamente os 13 pontos que havia perdido e escapa do rebaixamento. Sendo assim, quem cai é o Pombal e o São Paulo Crystal.
Além de devolver os pontos ao Atlético, o Supremo determinou que a Federação Paraibana de Futebol (FPF) não homologue rebaixados nem o campeão até que o recurso do Trovão seja julgado.
O Atlético terminou a primeira fase do Campeonato Paraibano na última colocação com -2 pontos. Porém, agora, o clube passa a ter 11 pontos e sobe para a 6ª colocação, ultrapassando Campinense (11 pts, mas pior saldo), Nacional de Patos (10 pts), Pombal (10 pts) e São Paulo Crystal (4 pts).
A 2ª Comissão Disciplinar do TJDF-PB havia punido o Atlético por entender que o clube escalou Pedro Bahia de maneira irregular nas três primeiras rodadas do estadual, contra CSP, Pombal e Treze. A alegação é de que o zagueiro tinha que estar cumprindo, até abril, suspensão imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo, em 2023, quando ele ainda atuava pelo Fernandópolis, por envolvimento em esquema de manipulação de resultados.
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Após perder a disputa judicial no TJDF-PB, o Trovão recorreu ao STJD na última quarta-feira (13) alegando que consultou o portal da Federação Paulista de Futebol no dia 13 de março e não encontrou qualquer registro sobre punições aplicadas ao zagueiro Pedro Bahia. A alegação foi temporariamente acatada, mas ainda haverá julgamento pelo STJD.
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