Morre aos 92 anos, no Rio de Janeiro, Léo Batista, ícone do Jornalismo Esportivo brasileiro

Léo Batista nas gravações dos 50 anos do Esporte Espetacular — Foto: Globo/Divulgação

Morreu na tarde deste domingo (19) aos 92 anos de idade, no Hospital Rios D’Or, na Freguesia, Zona Oeste do Rio de Janeiro, o jornalista Leo Batista, experiente apresentador, dublador e locutor, com mais de 50 anos de carreira na Rede Globo, onde ingressou em 1970.

Ele estava internado desde o último dia 6 em estado grave, diagnosticado com um tumor no pâncreas.

João Batista Belinaso (Leo Batista) deu entrada no Hospital Rios D’Or em decorrência de um quadro de desidratação e dor abdominal. Após a realização de exames, foi diagnosticado o tumor no pâncreas. Leo Batista ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e neste domingo não resistiu vindo a evoluir para óbito.

A última vez em que o jornalista foi visto publicamente foi em outubro de 2024, durante o velório de Cid Moreira.

Após a morte de Cid Moreira, ele se tornou o funcionário mais antigo da emissora. Léo foi um dos jornalistas que transmitiram a primeira partida oficial de Garrincha no futebol.

Um dos maiores nomes do jornalismo esportivo brasileiro, com mais de 70 anos de carreira, Léo Batista era filho de imigrantes italianos e nasceu em 22 de julho de 1932, na cidade de Cordeirópolis, no interior de São Paulo.

Iniciou a carreira na década de 1940 e durante sua jornada noticiou fatos marcantes da história como a morte do presidente Getúlio Vargas em 1954 e 40 anos depois, a morte de Airton Senna.

Na Globo, com 55 anos de história, o ícone do jornalismo esportivo chegou a participar de quase todos os telejornais da referida TV, inclusive do Jornal Nacional.

Até o fechamento desta matéria não havia informações sobre velório e sepultamento.

DIÁRIO ESPORTIVO

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