Bruno Henrique, do Flamengo, é indiciado pela PF por suposta manipulação para tomar cartão amarelo
Jogador é suspeito de manipular lance em jogo contra o Santos, em 2023; nove apostadores, entre eles parentes do atleta, tinham conhecimento, segundo a PF

A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, sob suspeita de ter provocado intencionalmente um cartão amarelo durante a partida contra o Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023, com o objetivo de favorecer apostadores.
Também foram indiciados Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do jogador, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima de Bruno Henrique. Os três teriam realizado apostas relacionadas ao episódio.
Segundo informado pelo GE, a assessoria do atleta declarou que ele “não vai se pronunciar”. Apesar da investigação, Bruno Henrique deve seguir normalmente com sua rotina no clube e está previsto para atuar na partida desta quarta-feira contra o Juventude, às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã, pela quarta rodada do Brasileirão. O Flamengo lidera a tabela com sete pontos.
“O Flamengo não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique. O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito”, diz a nota rubro-negra.
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Em agosto do ano passado, o caso chegou ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), mas o órgão entendeu que não havia elementos suficientes para instaurar um inquérito.
“A Procuradoria considerou que o alerta não apontou nenhum indício de proveito econômico do atleta, uma vez que os eventuais lucros das apostas reportados no alerta seriam ínfimos, quando comparados ao salário mensal do jogador”, diz o trecho do comunicado do tribunal.
O relatório da Polícia Federal será encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal, que agora irá avaliar se apresentará ou não uma denúncia formal.
DIÁRIO ESPORTIVO
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