Campeonato Paraibano teve xarás de famosos: de Romário a Garrincha
Imagine uma competição que reúna nomes como Jorginho, Leonardo, Mazinho, Dunga e Romário. Com certeza você lembrou da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, quando a Seleção Brasileira conquistou o tetra. Mas não se trata disso. Tente pensar, então, na possibilidade de nomes mais famosos, como Garrincha e até Michel Platini disputando essa […]
Imagine uma competição que reúna nomes como Jorginho, Leonardo, Mazinho, Dunga e Romário. Com certeza você lembrou da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, quando a Seleção Brasileira conquistou o tetra. Mas não se trata disso. Tente pensar, então, na possibilidade de nomes mais famosos, como Garrincha e até Michel Platini disputando essa mesma competição. E agora? Não se trata de nenhum Mundial de seleções. Estamos falando do Campeonato Paraibano de 2013.
É que o Estadual deste ano na Paraíba reuniu homônimos de grandes jogadores do futebol mundial em todos os tempos e de outros menos famosos, mas que, à sua maneira, deixaram seus nomes gravados na história. E a lista vai além. Tem também Dida, Túlio, Júnior, Tita, Dedé.
A despeito do sucesso que os homônimos famosos fizeram ou fazem em suas carreiras, os boleiros do Campeonato Paraibano deste ano seguem tentando imprimir seus nomes na história do futebol. E, quem sabe, ter um xará famoso pode dar uma forcinha.
O time que mais teve no elenco nomes que foram gritados por narradores em vários momentos da história do futebol foi o Paraíba de Cajazeiras. Nada menos que Dida, Jorginho, Dunga e Túlio desfilaram seu futebol pelos campos paraibanos com a camisa do Tricolor. Tal qual o goleiro que teve excelentes passagens por Corinthians, Cruzeiro e Seleção Brasileira, e hoje está no Grêmio, Dida defendeu a meta do time de Cajazeiras, mas passou mais tempo na reserva que como titular.
A dupla Jorginho e Dunga, xará do lateral-direito e do volante e capitão do Brasil tetracampeão mundial, jogava em posições diferentes das dos homônimos famosos. No Paraíba, Jorginho é que era o volante e Dunga, o centroavante, responsável por balançar as redes dos adversários. Além deles, a Cobra Coral do Sertão também teve Túlio, não o Maravilha, multiartilheiro pelo Botafogo, mas também atacante. Mas de nada adiantou ter jogadores com nomes vistosos. O Tricolor foi um dos rebaixados para a 2ª divisão.
Zagueiro do Belo no Paraibano, Thuran carrega o
nome do francês, que atuava como lateral e zagueiro
(Foto: Lucas Barros / Globoesporte.com/pb)
Já o campeão Botafogo-PB teve dois homônimos de famosos. Ambos xarás de jogadores que fizeram sucesso com a camisa da Seleção Francesa. No ataque, um garoto carregou o mesmo nome que o do principal craque francês de todos os tempos: Michel Platini. O também atacante do Alvinegro dispensa o 'Platini' e é conhecido apenas como Michel. Iniciando a carreira, o jogador foi usado como opção ao longo do campeonato e marcou apenas um gol. Lá atrás, o Belo tinha um zagueirão artilheiro – marcou cinco gols – xará do francês Thuran.
Romarinho, xará (no diminutivo) do Baixinho
(Foto: Lucas Barros / Globoesporte.com/pb)
O Cruzeiro, que por si só já é xará de um clube famoso, o de Minas, teve apenas um homônimo de craque. Leonardo foi um dos atacantes do time na fraca campanha que conduziu ao rebaixamento. E o jogador da Raposa do Vale, que era chamado de Léo, em nada lembrava o lateral-esquerdo que também teve participação efetiva no tetra da Seleção.
Romário, craque de mais de mil gols e grande destaque da Copa de 1994, foi representado no Campeonato Paraibano pelos pés de um meia do Auto Esporte. Mas no diminutivo. Com bem menos faro de gols que o baixinho da 11, Romarinho foi testado na linha de frente do Alvirrubro e acabou se fixando como atacante, marcando oito gols na competição.
No Treze, um meia veloz carregou o nome de mais um grande destaque do tetra da Seleção. Mazinho era um volantão, uma barreira que protegia a zaga. Mas no Galo da Borborema, o xará do paraibano mais famoso chegava mais ao ataque e até arriscava seus golzinhos.
Outro grande nome do futebol brasileiro e mundial 'lembrado' no Paraibano foi o de Mané Garrincha. Como se fosse um jeito carinhoso de reverenciar o anjo das pernas tortas, um meio-campista que defendeu o Nacional de Patos tinha o mesmo nome do craque do Botafogo e da Seleção Brasileira. Garrinchinha era um dos comandantes da meiúca do Canário do Sertão.
E o acervo de 'craques' do Paraibano segue com outros nomes como os de Tita, do Atlético de Cajazeiras, xará do meia famoso que atuou no Flamengo campeão mundial em 1981. O Estadual da Paraíba teve também o homônimo do Maestro Júnior, também do Fla e da Seleção, mas que no CSP era Júnior Coxinha. E Dedé, zagueiro do Cruzeiro e da Seleção, que foi representado por um volante do Campinense.
GE
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