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Jogadora da seleção faz ensaio sensual e espera propostas de times e revistas

Convocada para os Jogos Olímpicos de Londres, a lateral Maurine fez um ensaio sensual às vésperas da final da Copa do Brasil feminina de futebol.

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01/06/2012 às 13h30

Thiago Solano/

Maurine, lateral da seleção brasileira de futebol, em ensaio sensual
 

Jogadora do Centro Olímpico de São Paulo, ela disputa a decisão do torneio contra o São José, neste domingo e no próximo dia 10 de junho. Além de Maurine, o Centro Olímpico conta com mais três jogadoras convocadas para a seleção pelo técnico Jorge Barcellos: Debinha, Érika e Gabi.

Segundo a ex-jogadora do Santos, as fotos foram feitas por conta própria. "Eu quis fazer para mim. Não foi um ensaio para nenhuma revista", disse Maurine à Folha.

Ela conheceu o fotógrafo Thiago Solano no Carnaval deste ano, quando desfilou pela escola de samba Vai-Vai. Deste então, os dois têm feito contatos por meio de mídias sociais.

Maurine, sem namorado atualmente, já havia feito um ensaio fotográfico com uniforme de jogo, mas decidiu fazer um trabalho diferente desta vez. De acordo com Solano, ele sugeriu um ensaio sensual. Maurine inicialmente alegou que era tímida, mas topou.

"Ela disse que tinha vontade, apesar da timidez. Queríamos fazer um trabalho externo, porém a rotina de treinos atrapalhou. Então, resolvemos fazer em um estúdio", revelou o fotógrafo. O valor do trabalho não foi divulgado.

 
Thiago Solano/Juan Karita – 22.out.11/Associated Press
 

Maurine em ensaio sensual e em ação pela seleção brasileira

Apesar das fotos, Maurine não se considera uma musa. "Eu não me considero uma musa. Surgiu como uma brincadeira. A Maurine é a musa da seleção brasileira. É legal, mas procuro me focar na carreira de jogadora".

Maurine ainda não sabe o que fará depois da Olimpíada. Ela espera proposta de outros times e não descarta posar nua para alguma revista."Estou na expectativa. Espero receber propostas para jogar. Nunca recebi um convite para posar nua. Se recebesse, analisaria".

A lateral perdeu o pai quando disputava os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro de 2011. Decidiu ficar na competição e, dois dias depois, fez o gol da classificação brasileira para a final do torneio. "Ainda mexe comigo a morte do meu pai. Mas eu sei que onde ele estiver, deve estar feliz por eu jogar futebol. Ele se esforçou muito para que isso acontecesse".

Além de ser vice nas duas últimas olímpiadas, a seleção brasileira também ficou com a prata no Pan. "Não é questão psicológica. São coisas do futebol perder e ganhar. Estamos fazendo de tudo e treinando muito para trazer o ouro desta vez".

FOLHA

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