Agora ninguém quer mais: Times da elite do Brasil fecham as portas para Ronaldinho
Após fiasco no Fla, clubes da elite do Brasil fecham as portas para Gaúcho
Dirigentes dos principais clubes do Brasil não cogitam contratar Ronaldinho Gáucho
Desde a última quinta-feira, Ronaldinho Gaúcho está livre no mercado. O astro, eleito por duas vezes o melhor do mundo, quando atuava no Barcelona, entrou com uma ação na Justiça do Trabalho e obteve uma liminar para deixar o Flamengo, além de cobrar uma dívida de R$ 40 milhões.
E qual será o futuro do meia de 32 anos? Se depender da vontade dos principais clubes do Brasil, Ronaldinho ficará desempregado. Dirigentes da elite do futebol nacional descartam contratá-lo. Justificam que não há espaço nos seus times ou o salário do pentacampeão mundial em 2002 está fora da realidade (veja quadro abaixo).
Com problemas particulares, Gaúcho revelou, em entrevista ao UOL Esporte, que pode se afastar dos gramados. “Vou aproveitar para dar um tempo e cuidar da minha mãe. Isso é o mais importante no momento”, disse. A mãe do jogador foi submetida a uma cirurgia para retirada de tumor em um hospital de Porto Alegre.
CORINTHIANS
Duilio Monteiro Alves, diretor adjunto de futebol
SÃO PAULO
“É uma posição que estamos bem servidos. Não temos interesse. Nem entramos em avaliação de perfil, porque é uma posição que temos muita gente”
João Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente de futebol
PALMEIRAS
"Nós estamos acompanhando o que está acontecendo como todo mundo está, mas não vejo também grandes perspectivas de que nasça interesse da parte do Palmeiras nessa aquisição nesse momento"
Roberto Frizzo, vice-presidente de futebol
SANTOS
"O Ronaldinho não se encaixa em nossa política salarial. Não ouvi o comitê de gestão, a comissão técnica, não posso falar se o Santos teria interesse. Agora, creio que não, mas precisaria ouvir o comitê"
Odílio Rodrigues, vice-presidente
FLUMINENSE
"Já temos o elenco praticamente fechado para o Brasileiro. Não dá para falar sobre Ronaldinho Gaúcho, não vamos nem nos posicionar a respeito disso"
Rodrigo Caetano, diretor de futebol
VASCO
"Não tem chance de isso acontecer e nem passa pela nossa cabeça. Não tem como, existe um alto custo e o desempenho recente do Ronaldo está longe do ideal. Não há o que justifique um investimento deste porte"
Daniel Freitas, diretor de futebol
GRÊMIO
"Pelo amor de Deus, não tem nem que perguntar, esse assunto não é do Grêmio, tem que ir perguntar para a Patrícia Amorim. Não falo sobre isso, por favor”
Paulo Pelaipe, diretor executivo
INTERNACIONAL
"É quase impossível pagar um salário como o ele. Além da identificação do Ronaldinho com o outro lado, que não é o Inter. Não existe interesse”
Cuca Lima, assessor do departamento de futebol
ATLÉTICO-MG
"Não vou falar nem que sim e nem que não. A diretoria não fala sobre especulação. Em momento algum o assunto Ronaldinho foi comentado pelo Atlético”
Eduardo Maluf, diretor de futebol
CRUZEIRO
"Nenhuma chance. Não há possibilidade nenhuma do Cruzeiro trazer o Ronaldinho Gaúcho. Não tem motivo, só não há possibilidade, nenhuma chance"
Alexandre Mattos, diretor de futebol
BAHIA
"Interesse eu não posso dizer que eu não tenho, pois se trata de um belíssimo jogador. O problema é que o Bahia não tem recurso financeiro para contratá-lo. Se houver uma conciliação de parceiros que tenham interesse, não vejo problema nenhum em ter um jogador desse quilate”
Paulo Angioni, gestor de futebol
CORITIBA
"Não, não há nenhuma possibilidade. É um jogador que está totalmente fora dos padrões financeiros do Coritiba”
Felipe Ximenes, coordenador de futebol
NÁUTICO
"Gostaria muito que o Ronaldinho fosse jogador do Náutico, mas dentro da nossa realidade financeira a possibilidade é zero. Isso só seria possível caso ele aceitasse receber um salário dentro da nossa realidade. Eu sei que isso é difícil porque ele tem mercado, inclusive, fora do Brasil”
Paulo Wanderley, presidente
SPORT
"O Ronaldinho é um grande jogador, mas pela filosofia do nosso treinador ele não se encaixa. Estamos buscando montar um time veloz. Eu admiro o Ronaldinho, mas pelo elenco que estamos montando não será possível”
Gustavo Dubeux, presidente
UOL
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