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Ronaldinho sai e time terá mais jovens

    Ganso e Neymar: presença certa na lista Nesta sexta-feira, o técnico Mano Menezes revela o nome dos 23 jogadores que formarão a Seleção Brasileira para os próximos amistosos, contra Dinamarca, México, EUA e argentina, já com vistas às Olimpíadas. Portanto, é de se esperar nesta convocação a presença maciça de meninos abaixo dos […]

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10/05/2012 às 21h25

 
 

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Ganso e Neymar: presença certa na lista

Nesta sexta-feira, o técnico Mano Menezes revela o nome dos 23 jogadores que formarão a Seleção Brasileira para os próximos amistosos, contra Dinamarca, México, EUA e argentina, já com vistas às Olimpíadas.

Portanto, é de se esperar nesta convocação a presença maciça de meninos abaixo dos 23 anos de idade, e, no máximo, meia dúzia de atletas acima desse limite. Dentre estes, os zagueiros de área David Luiz e Thiago Silva são favas contadas (Dedé, machucado, fica pra próxima), assim como é certa a ausência de Ronaldinho Gaúcho, algo que já estava decidido há algum tempo. Quanto ao resto, não sei.

Mas, sei que Oscar estará ao lado de Neymar, Ganso, Danilo, Alex Sandro, Fernando, volante do Grêmio, Sandro, Casemiro, Lucas, Leandro Damião, Wellington Nem, já recuperado, além do goleiro santista Rafael.

Aí já temos praticamente o time-base para esses amistosos: Rafael, Danilo, David Luís, Thiago Silva e Alex Sandro;  Sandro, Fernando e Ganso; Lucas, Damião e Neymar.

Mas, não me surpreenderia se jogarmos, em alguns momentos, sem o tal centroavante de referência, com Oscar formando dupla de armação com Ganso para Lucas ou Wellington Nem e Neymar, pois, desta vez, Mano terá tempo para treinar a equipe em modelos diferentes dos que estamos acostumados por aqui.

Por exemplo: não descarte o amigo a eventualidade de termos diante dos EUA uma formação ainda mais ousada, com Fernando, Oscar, Ganso, Lucas, Damião ou Wellington Nem e Neymar, todos juntos.

Gostaria muito de ver isso acontecer. Pode vir a ser um desastre, mas, se pegar no breu, que deslumbre! O importante, nesta hora, é escapar do lugar-comum que não nos tem levado a nada – nem aos resultados, nem ao deleite, as duas faces dessa mesma moeda chamada futebol.

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Ronaldinho Gaúcho: em baixa no Flamengo e fora da lista que Mano divulga nesta sexta

A HORA DA GALERA

Tite declarou que o Vasco é o adversário que ele mais temia enfrentar, enquanto Juninho Pernambucano apontava para o Corinthians, no confronto fatal entre ambos pela próxima fase da Libertadores.

No fundo, trata-se daquele jogo de empurra, em que nenhum dos dois quer provocar a ira do outro na hora da decisão em 180 minutos.

Corinthians e Vasco disputaram o Brasileirão passado ali, ó, no pau a pau. E, se o Corinthians revela maior harmonia entre seus setores, com ênfase no sistema defensivo, o Vasco tem em Juninho e Felipe aqueles craques capazes de desequilibrar, justamente o que falta ao Timão tão coeso.

Em contrapartida, fora do campo, nas arquibancadas, o Corinthians leva a vantagem de a Fiel já ter superado suas desconfianças em relação ao trabalho de Tite, o que confere ao time mais tranquilidade para jogar o seu jogo de paciência. O contrário do que ocorre em São Januário, onde a torcida vascaína, depois de um período de namoro, passou a pegar no pé do técnico Cristóvão Borges, o que é sempre um fator negativo.

Numa disputa letal, de ida e volta, essas coisas contam muito, quando não são decisivas.

LIGA BRAVA

É assim que os espanhóis denominam seu campeonato nacional, quase sempre dividido entre Real e Barça, o que leva muita gente boa a desqualificar a grandeza desses dois portentos da Europa, justificando-a com a pequenez dos demais times da Península.

Traduzindo: não é que Barcelona e Real Madrid sejam isso tudo; é que seus adversários domésticos não valem nada. Não valem? Pois veja o amigo aí a decisão da Liga Europa, o segundo mais importante torneio daquelas bandas, do qual participam mais de cem agremiações de todo o continente, inclusive os das Ilhas Britânicas, disputada pelos dois Atléticos, o de Madri e o de Bilbao, vencida pelos madrilenhos com três belos gols – dois do colombiano Falcão Garcia e pelo brasileiro Diego, ex-Santos.

Não fosse a surpresa da desclassificação de Real e Barça, por Bayern e Chelsea, nas semifinais da Liga dos Campeões, e teríamos duas decisões europeias com quatro clubes espanhóis.

O que estou querendo dizer é que Barça e Real dividem entre si os títulos espanhóis não por consequência da fragilidade excessiva de seus demais adversários caseiros. E, sim, por seu extremo poderio, tal que os faz serem considerados os dois melhores times da atualidade no planeta, apesar da queda na Liga dos Campeões.

A força de uns não implica necessariamente na fraqueza dos outros.

IG

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