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Pegando fogo: Gerente do Treze desmente presidente do Sousa sobre ameaças de morte

Ele acusou a arbitragem de estar pressionada pelo Sousa e não punir atletas que vêm agredindo jogadores do Galo.

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25/04/2012 às 15h06

O gerente de futebol do Treze, Gil Baiano, rebateu nesta quarta-feira (25), através do microblog Twitter, as afirmações do presidente do Sousa, Aldeone Abrantes, de que teria recebido ameaças da torcida trezeana para o jogo de volta do mata-mata das semifinais do Campeonato Paraibano, que ocorrerá nesse sábado (28), em Campina Grande.

De acordo com Aldeone, essa ameaça teria começado devido aos incidentes ocorridos no jogo de domingo, em que o seu time venceu o Galo por 3 a 2, de virada, e avançou na competição. O dirigente sousense reclama também que o adversário vem tendo regalias desde sua estadia em Sousa.

"Ao contrário do que diz o presidente do Sousa, nós fomos hostilizados, como de costume, no Estádio Marizão. É preciso que se diga isto. No último jogo, nossos atletas foram agredidos em campo e ninguém foi expulso, além do Neto (Neto Maranhão). E os do Sousa? A arbitragem aqui em Sousa sempre trabalhou pressionada, desde sempre, é sabido de todos. O que queremos nada mais é do que o cumprimento da regra" Disse Gil

O dirigente reconhece que o Treze perdeu o jogo de domingo passado por incompetência, mas que o time tem condições de sair do Marizão no confronto desta noite, com um grande resultado para ir com tranquilidade buscar a classificação no jogo de volta, em Campina Grande.

"Perdemos por incompetência nossa, isso é fato, e de nada reclamamos. O que o Treze precisa fazer é corrigir os erros, jogar futebol e vencer o confronto. Essa guerrilha de bastidor não nos interessa. Temos que respeitar o Sousa, mesmo sabendo que não somos respeitados, jogar futebol e classificarmos" Finaliza o supervisor do Galo

Entenda o caso
O presidente do Sousa, Aldeone Abrentes, denunciou nesta terça-feira que vem recebendo ameaças da torcida do Treze. Segundo ele, os torcedores alvinegros estariam usando as redes sociais para dizer que a delegação sousense sofreria agressões no jogo de volta entre as duas equipes, marcada para o sábado a noite, em Campina Grande.

"Fiquei sabendo das ameaças por um amigo, que conversou com um diretor do Treze que é influente dentro do clube. Mas quero deixar claro que este ato partiu dos torcedores e não de nenhum dirigente" Explicou o presidente

Aldeone afirmou que vai cobrar providências da diretoria do Treze e da Federação Paraibana de Futebol. "Minha família está assustada. Isto não pode acontecer. Meu filho que ia comigo a Campina desistiu de viajar. Isso não pode acontecer. O Treze não pode perder? Quando eles perdem é sempre o juiz quem roubou, nunca eles mereceram perder. A torcida tem que respeitar o adversário". Disparou Aldeone

O time galista está em Sousa desde a última sexta-feira (19). O alvinegro jogou a 18ª rodada do Paraibano contra o Sousa e perdeu por 3 a 2. Como ficou em segundo lugar na tabela, o Treze terá que enfrentar novamente o Dinossauro e por isso resolveu ficar na cidade sousense até esta quarta-feira (25).

"O Treze está sendo tratado como se fosse o Barcelona aqui em Sousa. Eles estão treinando em um dos melhores clubes da cidade e nunca foram alvo de zombaria ou ameaças" Afirmou o presidente indignado com o ocorrido e pedindo tratamento parecido em Campina

DIÁRIO DO SERTÃO com o Globo Esporte

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