Após agressão, jogador revela choro e acusa árbitro de ofender sua mãe com câncer
Derlan estampou os noticiários do país inteiro após agredir o árbitro João Batista Cunha Brito no jogo entre Iranduba e São Raimundo, pelo Campeonato Amazonense. Agora, paga um alto preço pela repercussão do caso e a punição que pode chegar a 720 dias de suspensão. O jogador revela arrependimento e o choro por perder a […]
Derlan estampou os noticiários do país inteiro após agredir o árbitro João Batista Cunha Brito no jogo entre Iranduba e São Raimundo, pelo Campeonato Amazonense. Agora, paga um alto preço pela repercussão do caso e a punição que pode chegar a 720 dias de suspensão. O jogador revela arrependimento e o choro por perder a cabeça e acusa o juiz de ofender sua mãe, que sofre de câncer.
À espera do julgamento na Justiça Comum, marcado para o próximo dia 23, o volante tenta retomar a vida com a ajuda dos companheiros de time e dos diretores do clube, que elogiam o desempenho em campo e a conduta disciplinar do funcionário.
Derlan iniciou um trabalho com uma psicóloga para superar o episódio e os dramas pessoais que vêm vivendo. O atleta é órfão de pai e tem que lidar com a doença da mãe Raimunda, que descobriu recentemente um tumor. Ele ainda está distante da esposa e dos dois filhos que passam por dificuldades financeiras em Castanhal-PA.
Ele diz que está assustado com a repercussão do caso. “As pessoas me julgaram de uma maneira que eu fiquei bem abalado. Eu li em um site que eu deveria ser banido. Tem gente que faz coisa muito pior que eu e não é. Você vê o Jobson, o próprio Edmundo. Se eu levar uma pena pesada, não sei o que vai ser da minha carreira. Acho que terei que abandonar”, afirmou.
Além do julgamento na Justiça Comum, Derlan também responde inquérito na esfera desportiva. Na quinta-feira, o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas, André Oliveira, o suspendeu preventivamente por um período de 30 dias. O TJD ainda vai julgá-lo pela agressão, cuja pena pode chegar a 720 dias.
O jogador admite os erros e disse que se revoltou quando o árbitro xingou sua mãe. “A minha mãe não está bem, está faltando dinheiro para os meus filhos. E o que ele falou me tocou muito. As palavras doem mais que socos. Ele me chamou de safado, xingou meu pai que já morreu. Quando falou da minha mãe, veio um filme na minha cabeça. Me descontrolei e parti para cima dele”, contou.
As críticas são muitas para João Batista Cunha Brito que o expulsou. O atleta alega que levou uma cotovelada e teve o dente quebrado em um lance da partida, e o adversário não sofreu qualquer punição. Em seguida, reclamou com o árbitro pedindo que desse o cartão amarelo. O juiz teria se recusado e dito ‘quer cartão amarelo? Então toma, seu safado, filho da p…”.
Pouco depois, um adversário comentou ‘esse jogo está igual Milan e Barcelona’, em referência à arbitragem polêmica do partida válida pelas quartas de final da Liga dos Campeões. Ainda na versão de Derlan, nesse momento, o árbitro aplicou o cartão vermelho ao atleta do Iranduba, que partiu para cima do juiz com socos até sair de campo segurado pelos policiais.
“Ele diz que eu fiz um gesto obsceno. A televisão mostra que eu não fiz. Mas eu me arrependo muito. Conversei com a minha mulher e com meu filho. Chorei muito. A minha mãe viu o que tinha acontecido e me apoiou. Não vou dizer que não é justo eu ser punido, eu errei”, disse.
Leia mais notícias no www.diarioesportivo.com.br, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário