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Vavá e Charles Wagner trocam socos na saída do Clássico dos Maiorais em Campina Grande

Em outro momento, torcidas organizadas dos dois clubes duelam, jogam pedras entre si e depredam carros de jogadores e integrantes da imprensa

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01/04/2012 às 22h53

Desordem e tumulto marcaram o final do Clássico dos Maiorais, realizado neste domingo no Estádio Amigão e que acabou com vitória do Campinense sobre o Treze por 2 a 1. Pelo menos duas confusões foram registradas momentos após o final da partida dentro e também nos arredores do Amigão. Em uma dessas desavenças, Charles Wagner do Campinense e Vavá do Treze trocaram socos e empurrões antes da saída do ônibus que levaria a delegação alvinegra ao Estádio Presidente Vargas.

Quando os jogadores do Treze já estavam dentro do ônibus, um torcedor do Campinense que estava dentro do estacionamento do estádio teria provocado o atacante trezeano Vavá, fazendo o famoso gesto da metralhadora, criado pelo atacante alvinegro para comemorar os gols diante das torcidas adversárias e que gerou muita confusão durante o Paraibano de 2011.

O jogador não gostou e segundo relatos teria revidado os insultos, partindo para cima do raposeiro. Vavá, inclusive, teria corrido e partido para cima do torcedor. Foi então que o volante Charles Wagner, do Campinense, que não participou da partida, mas estava o local, entrou no meio da confusão e teria dado um chute no atacante galista. Os dois só foram parados com a intervenção de homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar e de seguranças do Treze que separaram os atletas.

Mais confusão

Enquanto aconteciam esses fatos, mais uma disputa se desenrolava na área externa do Estádio. Membros de torcidas organizadas das duas equipes se encontraram na saída de campo e começaram a atirar pedras uns contra os outros. Várias dessas pedras atingiram carros que estavam estacionados nas proximidades do local do confronto.

Um dos veículos atingidos foi o do jogador Renatinho Carioca, do Campinense, que teve o vidro lateral quebrado por uma das pedras atiradas pelas torcidas. Além do carro de Renatinho, vários veículos de órgãos da imprensa e de jornalistas que estavam trabalhando na partida acabaram atingidos.

Tumulto
Integrantes das comissões técnicas dos dois clubes, profissionais de imprensa e torcedores (Foto: Silas Batista)

Repercussão

Segundo o gerente operacional do Amigão, Wladimir Borborema, a única forma que se tem para impedir que cenas como essas, pelo menos as que foram vistas dentro do Estádio, não se repitam, é conscientizar as diretorias de Campinense e Treze para evitar que pessoas sem autorização entrem na área do estacionamento do estádio.

– Conversei com eles e nós vamos marcar uma reunião com os dois presidentes para que nos próximos jogos somente atletas e profissionais de imprensa possam entrar nessa área. Isso que aconteceu hoje aqui não pode se repetir – declarou Wladimir.

GLOBOESPORTE.COM

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