Diguinho respeita vaias, mas pede paciência aos tricolores
Diguinho diz que se expõe mais pela posição em que joga (Foto: Ralff Santos/Fluminense F.C.) Na vitória por 1 a 0 sobre o Arsenal, na última terça-feira pela estreia da Libertadores, a maioria dos quase 30 mil tricolores no Engenhão elegeu Diguinho como um dos vilões pela atuação abaixo do esperado da equipe. […]
Diguinho diz que se expõe mais pela posição em
que joga (Foto: Ralff Santos/Fluminense F.C.)
Na vitória por 1 a 0 sobre o Arsenal, na última terça-feira pela estreia da Libertadores, a maioria dos quase 30 mil tricolores no Engenhão elegeu Diguinho como um dos vilões pela atuação abaixo do esperado da equipe. Em diversos momentos do segundo tempo, o volante era vaiado quando tocava na bola. Aos 28 anos de idade, o jogador se diz experiente o suficiente para não se abater com as críticas vindas das arquibancadas. No entanto, ele fez um pedido para os mesmos tricolores.
– É preciso ter paciência e tolerância. O jogo era repleto de tensão e expectativa. A cobrança pode ser feita, eles estão no seu direito. No entanto, esperem a hora certa para fazer: o fim do jogo ou até mesmo em um treinamento. No nosso time temos alguns jogadores que ainda estão em adaptação quando o assunto é clube grande. Por isso, peço que eles procurem entender e tenham paciência comigo e com os outros – afirmou.
Já tive outras sombras por aqui. O clube trouxe o Fábio Santos, o Urrutia… Respeito todos de maneira igual, mas vou seguir fazendo o meu trabalho."
Diguinho
No clube desde 2009, Diguinho sempre fez parte dos times titulares, inclusive durante a campanha do tricampeonato brasileiro em 2010. Mas se é unanimidade entre os treinadores, nunca foi entre os torcedores. O volante não crê em perseguição. Para ele, um dos motivos para isso é sua exposição em campo.
– Alguns jogadores aparecem mais do que os outros em uma partida de futebol. Estou em uma função na qual me exponho mais, mais perto do erro. Mas conto com a confiança do grupo e do treinador e isso se torna fundamental – afirmou o volante, que não teme a concorrência de Jean, recém-contratado pelo clube.
– É uma briga sadia. Nosso elenco tem muita qualidade e isso se faz necessário. Já tive outras sombras por aqui. O clube trouxe o Fábio Santos, o Urrutia… Respeito todos de maneira igual, mas vou seguir fazendo o meu trabalho. Se tiver de sair, vou continuar torcendo pelo sucesso do Fluminense sempre – finalizou.
O Fluminense ocupa a terceira posição do Grupo B da Taça Guanabara com sete pontos conquistados. O Boavista é o segundo colocado com um ponto a mais. Já o Vasco é o líder com 12 pontos. O clássico contra o líder acontece no próximo domingo, às 19h30m (de Brasília), no Engenhão..
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